segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Interessantes figuras do Brasil

A revista Época publica lista dos 100 brasileiros mais influentes em 2009. Estão presentes empreendedores de todos os tipos como Miguel Nicolelis, Dorina Nowill, Jorge Gerdau, Blairo Maggi, Beto Sucupira, Abilio Diniz, Carlos Ghosn, Eike Batista, Joesley Mendonça, Laércio Consentino, Pedro Herz, Rogério Fasano, Romero Rodrigues e Dagmar Garroux.

A publicação pode ser acessada aqui.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Cursos Gratuitos da FGV - Sistema Open Course Ware

A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.Para ter acesso ao que o FGV Online oferece a você nesse Consórcio, veja as opções abaixo. Em caso de dúvidas, consulte a página de Dúvidas Frequentes.

Tópicos temáticos introdutórios na área de Gestão Empresarial - carga horária de 5h
Balanced Scorecard (novo!)
Conceitos e Princípios Fundamentais do Direito Tributário (novo!)
Consultoria em Investimentos Financeiros - Intermediação Financeira (novo!)
Direito do Trabalho - Contratação do Trabalhador (novo!)
Fundamentos da Gestão de Custos (novo!)
Gestão de Pessoas - Motivação nas Organizações (novo!)
Processo de Comunicação e Comunicação Institucional (novo!)
Estratégia de Empresas - Introdução à Administração Estratégica
Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável - História da Questão Ambiental
Gestão de Marketing - Produto, Marca, Novos Produtos e Serviços
Gestão da Tecnologia da Informação - TI nas Organizações: Estratégia e Conceitos
Técnicas de Gerência de Projetos - Gerenciamento do Escopo do Projeto

Tópicos temáticos introdutórios na área de Metodologia - carga horária de 5h
Metodologia de Pesquisa - Conhecimento, saber e ciência
Metodologia do Ensino Superior - Universidade e Sociedade

Cursos em áreas de conhecimento diversas - carga horária de 15h
Ciência e Tecnologia
Diversidade na Organização
Ética Empresarial
Recursos Humanos

Cursos para professores do Ensino Médio - carga horária de 30h
Filosofia
Sociologia

Você já domina as novas regras ortográficas da Língua Portuguesa? Acesse nosso quiz para conhecê-las e, ao mesmo tempo, testar conhecimentos gerais:
Quiz: Jogo das Novas Regras Ortográficas - Reconhecendo Texto e Contexto

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Será que chegou a nossa vez? Brasil ‘decola’, diz capa da revista ‘The Economist’

Fonte: BBC Brasil & The Economist

A ascensão econômica do Brasil é o tema da capa, de um editorial e de um especial de 14 páginas da edição desta semana da revista britânica The Economist, divulgada nesta quinta-feira.

Intitulado Brazil Takes Off (“O Brasil Decola”, em tradução literal), o editorial afirma que o país parece ter feito sua entrada no cenário mundial, marcada simbolicamente pela escolha do Rio como sede olímpica em 2016.

A revista diz que, se em 2003 a inclusão do Brasil no grupo de emergentes Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) surpreendeu muitos, hoje ela se mostrou acertada, já que o país vem apresentando um desempenho econômico invejável.

A Economist afirma também que o Brasil chega a superar outros Bric. “Ao contrário da China, é uma democracia, ao contrário da Índia, não possui insurgentes, conflitos étnicos, religiosos ou vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, exporta mais que petróleo e armas e trata investidores estrangeiros com respeito.”

Apagão
O editorial da Economist ressalva também que o país tem problemas que não devem ser subestimados, da corrupção à falta de investimentos na educação e infraestrutura “evidenciados pelo apagão desta semana”.

No especial de 14 páginas, oito reportagens analisam as razões do sucesso econômico brasileiro e seus potenciais riscos.

Separadamente, a revista traz um perfil da ministra Dilma Rousseff e afirma que seu desafio na campanha eleitoral do ano que vem é se mostrar próxima o suficiente de Lula para beneficiar-se de sua influência, mas distante o bastante para mostrar que tem personalidade própria.

A revista traz ainda uma reportagem sobre o caso da universitária Geyse Arruda, expulsa da Uniban e depois readmitida. Para a revista, o episódio mostra que no BraJustificarsil a tolerância convive desconfortavelmente com o recato exagerado.

sábado, 17 de outubro de 2009

Livro Start-up

Ter acesso à boas histórias não é para qualquer um. Encontrar um livro que fale sobre 16 grandes empreendimentos de base tecnológica, seus fundadores e os desafios vencidos pode ser considerado um mapa da mina. Start-up revela mais que a centelha inicial, fala de capacidade de adaptação ao mercado e superação de desafios. No vídeo abaixo a autora fala sobre o livro. O primeiro capítulo está disponível aqui


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Série "Como economizar tempo": Dica 1 "Sprintcuts"

Em quase quatro anos de atividade uma das frases que mais escuto é "não tenho tido tempo"...
Sim, falta de tempo realmente faz sentido para a maioria de nós jovens, nossa geração em especial que convive com grande volume de informações e um ambiente multi-tarefa. Nessa fase de formação/aperfeiçoamento e ainda temos que conciliar a busca de oportunidades para um futuro próximo, tempo é um componente importantíssimo e escasso.
Escuto essa resposta com frequencia quando pergunto sobre algo relacionado às atividades iniciais para viabilizar uma tecnologia ou até mesmo para lançar um novo empreendimento.
Frequentemente atividades importantíssimas como a confirmação da novidade para fins de patenteabilidade de uma tecnologia ou identificação de um mercado ou potencial parceiro geralmente são vítimas da falta de "oportunidade".
Visando ajudar os empreendedores encontrarem tempo, começamos hoje um série, com uma dica semanal sobre como poupar tempo para fazer o que precisa ser feito pelo seu empreendimento. Nossa primeira sugestão será a série de videos "Sprintcuts", patrocinados pela empresa de telefonia Sprint Nextel http://www.sprint.com/index.html (Sprintcut = atalhos da Sprint). Originalmente esses videos estavam em uma página da empresa, hoje eles estão no Youtube.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Definições e exemplos de Inovações

Interessante apresentação de conceitos sobre inovação produzida por John Barker da Consultoria Science Dynamics

sábado, 19 de setembro de 2009

Cegueira seletiva

Faça o teste abaixo. Às vezes só vemos o que queremos ver...


domingo, 13 de setembro de 2009

Norman Borlaug: uma vida para a agricultura


Neste sábado veio a falecer aos 95 anos, vítima de câncer, o pesquisador norte-americano Norman Ernest Borlaug, conhecido como o Pai da Revolução Verde e entre diversos prêmios recebidos, foi laureado com o prêmio Nobel da Paz (1970) em reconhecimento às suas contribuições à paz mundial através da ampliação da oferta de alimentos.

Dr. Norman se formou na University of Minnesota (1942) e desde 1984 era pesquisador da Texas A&M. Borlaug desenvolveu trabalhos de reprodução vegetal que permitiram o aumento de produção agrícola na América Latina e na Ásia.

Em fevereiro de 2004, o ilustre pesquisador esteve na ESALQ onde pronunciou palestra sob o título "Da Revolução Verde à Revolução do Gene - Nosso Desafio do Século 21".
A palestra está disponível no site da Agrisus

Adicionando valor à produtos agrícolas: shaped fruits

Recentemente vi no blog Nyt uma matéria curiosa: Chineses criaram uma espécie de forma que faz com que uma perâ em desenvolvimento adquira o formato de Buda. A matéria na integra está no Daily Mail.
Procurei por empresas que produzam esse tipo de produto e encontrei a empresa Vegiforms® de Cincinnati - Ohio. A Vagiforms produz 5 tipos diferentes de formas.
O blog Design Swan também apresenta uma interessante lista de frutas conformadas

Um video japonês mostra uma empresa que produz melancias quadradas e piramidais.


sábado, 12 de setembro de 2009

Você é emocionalmente inteligente?

Você já parou para pensar se você como empreendedor é emocionalmente inteligente?

Faça esse teste publicado no pequenas empresas grandes negócios.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Customize-se - o poder da customização em massa

Recentemente tive a oportunidade de conhecer um interessante exemplo de customização em massa, a empresa Threadless http://www.threadless.com/ . A Threadless foi fundada em 2000 por Jake Nickell e Jacob DeHart, na cidade de Chicago, Illinois. A empresa começou a empresa com um capital de US$ 1.000 que foram obtidos por meio de um concurso na internet de design de t-shirts. O negócio funciona da seguinte forma: Os membros da comunidade Threadless apresentam seus projetos de estampas de t-shirts, que são submetidos à uma votação pública. Uma pequena parte dos projetos submetidos são selecionados para impressão e vendidos através da loja on-line. Os criadores de desenhos vencedores recebem um prêmio em dinheiro e crédito da loja.

No Brasil a empresa Camiseteria possui uma iniciativa semelhante. Em seu Concurso de Estampas os vencedores ganham R$ 1.000 em dinheiro e créditos para compras no site. Confira em http://www.camiseteria.com/

domingo, 16 de agosto de 2009

Lemonade Stories


Hoje tive a oportunidade de assistir um documentário relativamente recente e que em breve faremos uma sessão para apresentá-lo. Trata-se da produção Lemonade Stories: Inspiring Entrepreneurs and the Mothers Who Made Them (2003).

O documentário tem como produtora Mary Mazzio e traz grandes exemplos de empreendedores, mas em especial, foca em um assunto que já discutimos no Clube: Empreendedores nascem favorecidos por determinadas habilidades ou são o resultado de um ambiente rico em experiências desafiadoras e recompensadoras?

A grande sacada de Lemonade Stories é que, como o próprio título sugere, ele explora a história e a importância que as mães de empreendedores como Richard Branson (Virgin); Russell Simmons (Def Jam); Arthur Blank (Home Depot); Kay Koplovitz (USA Networks) tiveram para apoiar (e em alguns casos despertar) o espírito empreendedor em seus filhos. É mais um filme que evidencia o quanto os pais podem colaborar para a construção do caráter e de um perfil empreendedor em seus filhos.

sábado, 15 de agosto de 2009

Documentário Lemonade

Fonte: http://www.lemonademovie.com/

Quem já ouviu o ditado "Se lhe derem um limão, esprema-o e faça uma limonada"? Existe até um outro “If life deals you lemons, make lemonade; if it deals you tomatoes, make Bloody Marys”.

Mais de 70.000 profissionais de propaganda perderam seus empregos durante a crise. O documentário Lemonade (Produzido por Erik Proulx e dirigido por Mark Colucci) é sobre o que acontece quando pessoas que eram pagas para serem criativas em atividades de propaganda & marketing são forçadas a serem criativas com o destino de suas próprias vidas.


Uma coisa que me chamou atenção no trailer que ninguém aparece reclamando da situação atual que estão vivendo. Vamos aguardar o lançamento.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Algodão colorido da Paraíba busca registro no INPI


Fonte: www.inpi.gov.br

Ao iniciar o processo de indicação geográfica no INPI nesta segunda-feira, dia 27 de julho de 2009, os responsáveis pelo algodão colorido da Paraíba apresentaram mais do que um produto diferenciado (e colorido naturalmente): a idéia é aliar os aspectos ecológico, social e regional na produção de roupas e acessórios. E eles ainda possuem uma vantagem: o produto é antialérgico, pois os tecidos não precisam ser tingidos.

A certificação daria um impulso extra aos produtos têxteis feitos com o algodão colorido naturalmente, já vendidos em 150 locais no Brasil e 11 países, incluindo Estados Unidos, Japão, Itália e Austrália.

- Com a IG, pretendemos estimular a economia local e resgatar a memória da Paraíba na produção do algodão, mas com um olhar diferenciado, incluindo as preocupações social e ecológico – comentou Maysa Gadelha, diretora da Coopnatural, a cooperativa responsável pelos produtos com algodão colorido.

Por sinal, toda a cadeia produtiva está organizada no sistema de cooperativa. Cerca de 230 famílias em 25 cidades da Paraíba cultivam o algodão, cuja cor se deve à genética deste produto tradicional no estado nordestino. A venda do algodão gera mais de R$ 420 mil em renda para as famílias a cada ano.

Vale lembrar que toda a produção é feita sem agrotóxicos, o que garante o aspecto ecológico. A capacitação técnica dos envolvidos e a geração de renda asseguram o caráter social ao projeto. Finalmente, a expansão do negócio contribui para retomar a tradição da Paraíba na produção de algodão: a região de Campina Grande já chegou a ser a segunda maior exportadora mundial do produto.

- Mais de 80% das terras do estado já foram ocupadas pelo algodão, mas este percentual caiu para 50%. E nada substituiu a força econômica do produto na Paraíba – analisou Maysa Gadelha.
A partir de agora, o pedido será analisado pela Coordenação-Geral de Outros Registros, da Diretoria de Contratos de Tecnologia e Outros Registros do INPI. A coordenadora-geral da área, Maria Alice Calliari, festeja o interesse crescente pela IG (este é o quarto pedido em 2009, mesmo número de 2008 inteiro) e ressalta seu diferencial:

- A indicação geográfica é fundamental para a valorização dos produtos regionais e para a busca de novos mercados – disse.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Prêmio As Empresas mais Inovadoras do Brasil

Fonte: Época NEGÓCIOS

Políticos, pesquisadores, cientistas, intelectuais e inovadores reuniram-se na noite desta terça-feira (07/07) na entrega do prêmio As Empresas mais Inovadoras do Brasil, da revista Época NEGÓCIOS. A vencedora dessa primeira edição foi a empresa Chemtech.


Nikola Tesla foi um empreendedor?

"Deixem que o futuro diga a verdade e avalie cada um de acordo com o seu trabalho e realizações. O presente pertence a eles (Marconi e J.P. Morgan), mas o futuro pelo qual eu sempre trabalhei pertence a mim." ( Nikola Tesla - sobre a disputa dos direitos de patente que viabilizaram a transmissão a rádio)

Hoje, dez de julho, é a data do nascimento de Nikola Tesla. Se estivesse em carne e osso entre nós, seu bolo de aniversário teria 153 velinhas.

Tesla foi tema da nossa reunião da semana passada quando tivemos a oportunidade de assistir o documentário da PBS "Tesla, Master of Lightning". Após assistir o documentário particularmente reconheço que esse homem, apesar de seu lado excêntrico, "inventor orgulhoso" sobressair excessivamente em alguns momentos, foi sim um grande empreendedor, social.

Tesla desejava acima de tudo abreviar o processo de popularização do acesso à energia elétrica e conseguiu. Como inventor sua relação de pedidos de patentes fala por si só. Uma característica marcante foi o que entendemos hoje como responsabilidade social. Tesla (apesar do risco de algumas de suas experiências) acreditava e trabalhava por uma sociedade democrática, sem conflitos armados, aberta às novas idéias, empreendedora, guiada pelo conhecimento e geradora de inovação.

Para quem não teve a oportunidade de assistir "Tesla, Master of Lightning" fica para outra oportunidade. Abaixo um episódio de Maravilhas Modernas (History Channel) que foi dedicado ao inventor.


E o que você pensa? Tesla foi um empreendedor ou um homem obstinado em ser reconhecido com gênio?

domingo, 5 de julho de 2009

A história da L'Occitane

Fonte: Mundo S/A

A última edição do Mundo S/A superou minhas expectativas. Além de trazer uma história de empreendedorismo singular a descrição do ciclo de vida desse empreendimento não poderia ter sido mais didática.

A L'Occitane en Provence é uma empresa de cosméticos francesa, criada em 1976 por Olivier Baussan que por sua vez, desejava ciar uma empresa que celebrasse e preservasse as tradições de sua terra natal, Provence. L’Occitane significa “a mulher da Occitania”.

A empresa, em seu processo de desenvolvimento de produtos, não deixou de atentar para novas possibilidades. Um exemplo foi a criação da L'Occitane do Brasil que gerou uma interessante linha de filtros solares 100% naturais e cujas matérias-primas além de brasileiras são oriundas de métodos de produção alternativo: Buriti, Cupuaçu e Castanha do Pará.

Infelizmente o video online desta matéria foi retirado do ar.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Como fazer reuniões eficientes?

Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios
Torne as reuniões obrigatórias a todos
Mesmo os mais quietos e improváveis funcionários podem contribuir de maneira interessante se você instituir que as reuniões são obrigatórias. O empreendedor deve ser delicado, mas firme ao informar aos funcionários que eles não podem faltar ao encontro.

Diversifique os participantes
As reuniões são mais ricas quando são tratados diversos assuntos, perspectivas e ideias. Colocar funcionários de áreas distintas no mesmo ambiente promove uma variedade de temas e coloca todos em sintonia com o objetivo da empresa.

Faça um concurso pela melhor ideia
Se você optar pela competição, faça com regras claras, mas que sejam simples e fáceis de ser entendidas. Jogos muito complexos podem reprimir a criatividade dos funcionários. Lembre-se, se optar por essa estratégia, é para ser uma reunião divertida!

Não faça reuniões em alta temporada
Para garantir maior produtividade, o ideal é reunir os funcionários para discutir ideias em momentos de pouca atividade da empresa. Dessa maneira, a equipe não estará pressionada por outros compromissos e estará voltada somente para a sugestão de ideias.
Dê uma resposta
Ao final de uma reunião, você terá em mãos uma série de ideias, algumas boas e outras ruins. Dar a sua opinião sobre o que surgiu durante o encontro é fundamental para criar uma cultura nos empregados. Eles saberão o que você considera bom ou não, e isso é fundamental. Explique por que algumas das ideias funcionam e outras não.
Recompense as melhores
Deixe que os participantes das reuniões votem nas melhores propostas e recompense os vencedores com um pequeno prêmio — mas muito reconhecimento. O ideal é que pelo menos uma das ideias que surjam durante a reunião seja colocada em prática, para que os funcionários vejam como a criatividade pode estar aliada aos bons resultados da empresa.

E na sua empresa, como são as reuniões? Você faz alguma coisa para incentivar a criatividade dos funcionários?

sábado, 27 de junho de 2009

Palestra de Sir Ken Robinson: As escolas matam a criatividade?

Excelente palestra que discute o modelo educacional vigente ministrada pelo Sir Ken Robinson. Como nossas escolas sabotam a capacidade de inovar dos jovens? Como esse modelo se mantém?
Deixo meu agradecimento ao Sr. Helio Alberto Silvério Fernandes que fez um excelente trabalho traduzindo esse e outros conteúdos do TEDTalks.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A história de Norival Bonamichi - Ouro Fino

Fonte: Globo Repórter

Assista o video abaixo e conheça um pouco da história de Norival Bonamichi, brasileiro que saiu das lavouras de café para ser um dos empreendedores que mais crescem no país.
Norival é sócio-fundador da Ouro Fino - um conjunto de indústrias de produtos veterinários, com sede em Ribeirão Preto (SP), que abastece o mercado nacional e exporta para 28 países. Sua empresa fornece até produtos para os criadores de dromedário na Mauritânia.


Aproveitamento do Curauá na indústria de auto-peças

Fonte: Época Negócios

O curauá (Ananas erectifolius) é uma bromélia característica da amazônia paraense, em particular da região de Santarém. A fibra extraída de suas folhas é muito resistente, macia, leve e reciclável, permitindo composições para diversos usos na indústria. A matéria da revista Época Negócios mostra como o curauá, tornou-se uma das matérias-primas mais modernas da indústria de auto-peças e gerou emprego e renda no Pará.


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Brasileiro é criativo? Talvez não

O consultor Paulo Benetti, da empresa Inteligência Natural, que integra a Associação Brasileira de Criatividade e Inovação, derruba o velho mito de que brasileiro é criativo por natureza. O que inibe a criatividade, segundo Benetti, é o fato de o país ser autocrático, ou seja, aqui tudo vem "de cima": do chefe, do líder, do presidente. Como as empresas são extremamente hierarquizadas e os funcionários trabalham sob normas quase inflexíveis, a inovação é praticamente impossível. O resultado é a acomodação. Então, fica a pergunta: como criar um ambiente aberto à inovação?
Veja algumas ideias de Benetti:

- Frequentemente ouvimos que o brasileiro, famoso por seu "jeitinho", é uma pessoa criativa. Por outro lado, quando promovo encontros em empresas, o que mais escuto das pessoas são queixas sobre o fato de que elas não se sentem pessoas criativas. O fato é que em praticamente todos os países pobres acredita-se que o povo "é criativo", mas essa afirmação não se comprova na prática. Basta ver o número de patentes registradas no Brasil todos os anos, comparativamente a países como Estados Unidos ou muitos outros asiáticos.

- A criatividade está em todos nós, mas precisa ser estimulada. É importante que as empresas percebam que a inovação, a criatividade dependem não apenas das pessoas, mas também de um ambiente que as estimule, de processos que as viabilizem e da sua materialização em um resultado, um produto, uma ação.

- Notamos que as empresas criativas, inovadoras, trazem isso em seu DNA. Elas não têm problema algum para inovar, sabem como fazê-lo. Sua maior dificuldade está somente em encontrar uma boa ideia.

- O tema da inovação afeta, diretamente, as áreas de recursos humanos, pois cabe a elas criar o ambiente ideal, que vai favorecer a criatividade. Isso passa pela revisão de modelos de gestão de pessoas e é algo que demanda tempo, perseverança e, acima de tudo, vontade de ser inovador.

Benetti é autor de um dos artigos do livro Da criatividade à inovação, que será lançado pela Editora Papirus, e participará do 35° Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, em agosto.

sábado, 20 de junho de 2009

Qual é a sua idéia?

Em alguns momentos a mente parece uma tela em branco.




Pessoalmente acredito que na maioria das vezes quando nos concentramos demais em um problema ou no desenvolvimento de uma ideia aí é que podemos ficar sem uma resposta que realmente nos convença. Nosso subconsciente tem um papel muito importante nesse processo e geralmente ele pede um tempo e bons inputs para que possa entregar algo realmente relevante e que nos surpreenda, eureka!

Nesse momento vale a pena dar uma volta, lavar a louça, cuidar das plantas. Vale até bancar o Arquimedes e passar tempo na banheira... Mas não deixe tudo ao acaso. Existem maneiras que podem ajudá-lo a encontrar uma oportunidade que pode ser a essência de um potencial empreendimento.

Para isso você deve saber regular sua crítica. Uma mente ativa mas aberta pode fornecer com mais facilidade conceitos inovadores.


Agora relaxe e dê algumas risadas


10.000 Women Empreendedorismo e Novos Negócios

10.000 Women Empreendedorismo e Novos Negócios é um programa de treinamento em gestão com 170 horas de duração, a ser oferecido no Brasil, em 2009, e cujo objetivo é dotar as mulheres participantes com as habilidades gerenciais necessárias para aumentar suas chances de sucesso, seja como empreendedoras ou como gerentes, impactando o crescimento econômico das comunidades em que vivem. Parceiros da Goldman Sachs nessa iniciativa, o IE Business School e a FGV-EAESP desenvolveram esse programa a fim de prover as participantes com habilidades, conhecimentos e ferramentas tecnológicas para aumentarem suas chances de sucesso nos competitivos mercados globalizados da atualidade.
A chave da metodologia desse programa é o aprendizado colaborativo pela interação contínua entre aluno e professor. As participantes também terão acesso a tutores, mentores, eventos de networking e foruns que as permitirão aprender e trocar idéias com profissionais importantes em seus setores de atuação. A Goldman Sachs está investindo $ 100 milhões no Programa 10.000 Women para apoiar parcerias com universidades e desenvolver instituições para auxiliar mulheres de áreas carentes com educação gerencial.
Espera-se que essas parcerias possam ajudar futuras gerações de empreendedoras e gerentes pelo fortalecimento da qualidade e capacidade da educação gerencial advindo do treinamento de professores e do desenvolvimento de curriculos inovadores e de estudos de caso relevantes. Esta iniciativa está alicerçada na crença de que expandir o talento empreendedor e gerencial nessas economias - especialmente entre mulheres - é um dos mais importantes meios, ainda que frequentemente negligenciado, de aumentar a oportunidade econômica desses países.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Palestra Luli Radfahrer

Luli Radfahrer (luli@luli.com.br) é Ph.D. em comunicação digital pela ECA-USP, de onde também é professor há mais de dez anos. Trabalha com internet desde 1994, quando fundou a Hipermídia, uma das primeiras agências de comunicação digital do país, hoje parte do grupo Ogilvy. Saiu em 96 para fundar seu estúdio, onde atendeu AlmapBBDO, MTV, FIAT, Leo Burnett, VISA, Volkswagen e Camargo Corrêa. Em 99 foi para a StarMedia de Nova York assumir a Vice-Presidência de Conteúdo. De volta, criou a dpz.com, divisão digital da agência de propaganda DPZ. Em 2002 trabalhou em Londres, com projetos de TV Interativa e comunicação wireless. Voltou como consultor, tendo como clientes a AOL Brasil (redesenho e reestruturação do conteúdo) e o McDonald’s (projeto de conteúdo para o McInternet). Desenvolve, segundo seus amigos, “projetos meio malucos” para empresas no Brasil, Canadá, Estados Unidos e Oriente Médio. Colunista da revista Webdesign, é autor dos livros “Design/web/design” e “Design/web/design:2”, considerados referência para a área, e “A Arte da Guerra Para Quem Mexeu No Queijo Do Pai Rico”, uma análise crítica e bem-humorada do ambiente corporativo.


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Inovar ou morrer: do sonho ao sucesso na maior incubadora de negócios do Brasil

O vídeo "Inovar ou morrer: do sonho ao sucesso na maior incubadora de negócios do Brasil" é uma apresentação da trajetória da Mamute Mídia, um empresa graduada do CIETEC, premiada no Brasil e no exterior que ofereve soluções de tecnologia e comunicação baseadas em mídias interativas (web, multimídia e e-learning). O palestrante é Gian Zelada, um dos proprietários.

http://iptv.usp.br/overmedia/Id.do?instance=0&id=uspfwdUqooH8FI3PKGNi-M9tp01nVvgXpRJJ7Ir_Z5pq-E.&type=video

domingo, 3 de maio de 2009

A visão moderna dos gênios

Fonte: New York Times, Tradução: UOL

David Brooks

Algumas pessoas vivem em eras românticas. Elas tendem a acreditar que o gênio é o produto de uma centelha divina. Acreditam que houve, no decorrer das eras, modelos de grandeza - Dante, Mozart, Einstein - cujos talentos superaram em muito a compreensão normal, que tinham um acesso sobrenatural à verdade transcendental e que podem ser abordados da melhor forma com um respeito reverencial.
Nós, é claro, vivemos em uma era científica, e a pesquisa moderna desmonta o pensamento mágico. Segundo a ótica atualmente dominante, nem mesmo as habilidades precoces de Mozart foram o produto de algum dom espiritual inato. As suas primeiras composições nada tinham de especial. Eram imitações de trabalhos de outras pessoas. Mozart era um bom músico em tenra idade, mas ele não teria se destacado entre as melhores crianças instrumentistas de hoje. Atualmente acreditamos que, o que Mozart realmente possuía era a mesma coisa que Tiger Woods tem, - a capacidade de concentrar-se por longos períodos e uma determinação em melhorar as suas capacidades. Mozart tocava piano bastante quando era muito novo, de forma que obteve as suas 10 mil horas de prática bem cedo e a partir daí construiu o seu percurso.
As pesquisas mais recentes sugerem uma visão de mundo mais prosaica, democrática e até mesmo puritana. O fator fundamental que distingue os gênios daqueles que são meramente bem sucedidos não é uma centelha divina. Não é o coeficiente de inteligência (QI) - geralmente um mal previsor de sucesso - nem mesmo em áreas como o xadrez. Em vez disso, é a prática deliberada. Os indivíduos que mais se destacam são aqueles que passam horas (muito mais horas) praticando rigorosamente os seus talentos. A recente pesquisa foi realizada por pessoas como K. Anders Ericsson, o falecido Benjamin Bloom e outros. Ela foi resumida em dois livros agradáveis: "The Talent Code" ("O Código do Talento"), de Daniel Coyle; e "Talent is Overrated" (algo como, "A Importância Atribuída ao Talento é Exagerada"), de Geoff Colvin.
Se você quiser entender como um gênio típico pode se desenvolver, imagine o caso de uma garota que possua uma habilidade verbal ligeiramente acima da média. Não precisa ser um grande talento, apenas o suficiente para que ela possa obter alguma espécie de distinção. A seguir, você faria com que ela conhecesse, digamos, um romancista, que coincidentemente compartilhasse algumas das mesmas características biográficas. Talvez o escritor fosse da mesma cidade, tivesse a mesma origem étnica, ou tivesse nascido no mesmo dia - qualquer coisa que criasse uma sensação de afinidade. Esse contato daria à garota uma imagem da sua pessoa no futuro. Coyle enfatiza que isso proporcionaria a ela vislumbrar um círculo encantado no qual algum dia pudesse ingressar. E também seria útil se um dos seus pais morresse quando ela tivesse 12 anos, injetando nela uma profunda sensação de insegurança e alimentando uma necessidade desesperada de sucesso. Armada com essa ambição, ela leria romances e biografias literárias exaustivamente. Isso lhe daria um conhecimento basilar da sua área. Ela seria capaz de agrupar os romancistas vitorianos em um grupo, os realistas mágicos em outro grupo e os poetas da renascença em um outro. Essa capacidade de agrupar informações em padrões, ou blocos, melhora enormemente as habilidade vinculadas à memória. Ela teria a capacidade de avaliar novos textos de maneiras mais profundas e de perceber rapidamente a estruturas internas desses trabalhos. A seguir ela praticaria a redação. A sua prática seria lenta, árdua e concentrada nos erros.
Segundo Colvin, Benjamin Franklin retiraria ensaios da revista "The Spectator" e os transformaria em versos. A seguir, ele os passaria novamente para prosa e examinaria, sentença por sentença, em que trechos o seu ensaio fosse inferior ao original da "The Spectator".
Coyle descreve uma academia de tênis na Rússia onde simulam-se jogos sem bola. O objetivo é a concentração meticulosa na técnica (tente reduzir a velocidade da sua tacada de golfe, de forma que ela dure 90 segundos. Veja quantos erros serão detectados).
Ao praticar dessa forma, o indivíduo adia os processos automáticos. A mente deseja transformar habilidades voluntárias e recém-aprendidas em outras inconscientes, que sejam concretizadas automaticamente. Mas a mente não é rigorosa, e vai se contentar com o que for suficientemente bom. Ao praticar lentamente, ao dividir as técnicas em pequenas frações e repeti-las, o estudante esforçado obriga o cérebro a internalizar um melhor padrão de desempenho.
A seguir a nossa jovem escritora encontraria um mentor que forneceria uma série constante de feedbacks, observando o desempenho dela de fora, corrigindo os seus menores erros, pressionando-a para que enfrentasse desafios maiores. A esta altura ela estaria trabalhando novamente com problemas anteriores - como obter personagens em uma sala - dezenas e dezenas de vezes. Ela estaria cristalizando hábitos de pensamento aos quais poderia recorrer para entender ou resolver futuros problemas.
A característica principal que ela possui não é nenhuma genialidade misteriosa. É a capacidade de desenvolver uma rotina de prática deliberada, árdua e entediante.
Coyle e Colvin descrevem dezenas de experiências que analisam esse processo. Essa pesquisa retira parte da mágica que envolve as grandes realizações. Mas ela sublinha um fato que é frequentemente negligenciado. A discussão pública está cativada pela genética e por aquilo que estamos inatamente "programados" para fazer. E é verdade que os genes impõem um limite sobre as nossas capacidades. Mas o cérebro é também dotado de uma plasticidade fenomenal. Nós nos construímos por meio do comportamento. Conforme Coyle observa, não se trata de quem você é, mas daquilo que você faz.
Abaixo um exemplo, um menino de 12 anos, talento na bateria, gênio ou não?

Conceito de Inovação adotado pelo PRIME e outras fontes de Financiamento

“é o instrumento específico dos empreendedores, o processo pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente"

Mas afinal: o que é inovação?

Se formos considerar o dicionário, podemos encontrar:

“Ato de inovar; inserir novidades” Dicionário Aurélio

i.no.va.çãosf (lat innovatione) 1. Ato ou efeito de inovar. 2. Coisa introduzida de novo. 3. Renovação. Dicionário Michaelis

Lideranças dos negócios também buscaram construir definições para o termo. Peter Druker definiu inovação como “o instrumento específico dos empreendedores, o processo pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente"

Um artigo em português, sobre o mesmo tema, de Dórian L. Bachmann a e Jully Heverly Destefani também traz luz sobre a inovação em pequenas empresas.

Mas que tipo de inovação as políticas do governo estão dispostas a apoiar por meio de mecanismos de subvenção?

"Inovações Tecnológicas em Produtos e Processos (TPP) compreendem as implantações de produtos e processos tecnologicamente novos e melhorias tecnológicas substanciais em produtos e processos. Uma inovação TPP é considerada implantada se tiver sido introduzida no mercado (inovação de produto) ou usada no processo de produção (inovação de processo). Uma inovação TPP envolve uma série de atividades científicas,tecnológicas, organizacionais, financeiras e comerciais. Uma empresa inovadora em TPP é uma empresa que tenha implantado produtos ou processos tecnologicamente novos ou com substancial melhoria tecnológica durante o período em análise." - Manual de Oslo.

Inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços. LEI No 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Metodologia de avaliação de liderança do Great Place to Work

O Great Place to Work® é uma empresa de consultoria com sede nos Estados Unidos e escritórios afiliados em diversos países do mundo.
Desde 1980 eles ouvem funcionários de diversas empresas e avaliam os empregadores para entender quais os fatores que tornam um ambiente de trabalho excelente. Um dos fundamentos para isso é a confiança entre liderança e liderados.
Abaixo estão alguns critérios para que o leitor possa analisar se as dimensões e áreas avaliadas também estão presentes em sua empresa.

A primeira dimensão avaliada é o nível de confiança, que se divide em cinco áreas:

Credibilidade – A forma como o funcionário vê seu líder, se ele é aberto e disponível, competente e ético, etc.

Respeito – Como o profissional se sente tratado por seu líder, como um ser humano ou um simples recurso.

Imparcialidade – Como os colaboradores veem as regras do jogo, por exemplo: se entendem as diferenças salariais e as promoções.

Orgulho – Apresenta-se como orgulho do trabalho que cada um faz, da equipe e empresa.
Camaradagem – A relação entre os funcionários, independentemente de hierarquia, o sentimento de colaboração e solidariedade.

Verificadas as áreas que compõem o nível de confiança, vamos avaliar a segunda dimensão, que se refere às práticas de gestão e divide-se em nove áreas:

Contratar e receber – As melhores empresas se dedicam minuciosamente aos processos de seleção de seus novos profissionais. Procuram indivíduos que, além das qualidades técnicas necessárias, possuam valores compatíveis com os da companhia e tenham atitudes adequadas à cultura da organização.

Inspirar – A forma como disseminam nas pessoas o sentimento de que são especiais e trabalham para uma instituição especial e única.
Falar – Falar a verdade, comunicar-se sempre e com muita abertura e sinceridade.
Ouvir – O processo de estar sempre atento ao que os colaboradores têm a dizer, sejam críticas ou sugestões.
Agradecer – O reconhecimento, seja ele material ou simbólico.

Desenvolver – O cuidado em desenvolver as pessoas, tanto profissional quanto pessoalmente.

Cuidar – O cuidar de cada funcionário como um indivíduo que possui sentimentos, problemas, alegrias e personalidade própria.

Celebrar – As melhores celebram muito todo tipo de conquista ou evento: novos clientes, fim de projetos, aniversários e muito mais.

Compartilhar – A demonstração final de que o lucro deve ser compartilhado não somente entre acionistas, mas entre todos aqueles que ajudaram a criá-lo.

Essas são políticas que você pode colocar em prática em sua empresa, não com o objetivo de fazer sua companhia ser reconhecida publicamente, mas tendo como metas principais deixar ainda mais felizes as pessoas que trabalham com você, aumentar a satisfação e o orgulho de seus colaboradores por fazerem parte de sua organização e maximizar os resultados de seu negócio. Essa última, no entanto, é mera consequência das primeiras.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Chamada do Desafio Sebrae 2009

Foi lançado o Desafio Sebrae 2009. Monte sua equipe de 3 a 5 participantes e se inscreva até o dia 13 de maio. Maiores Informações em www.desafio.sebrae.com.br

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Incubadora: ambiente propício para novas empresas de base tecnológica

Fonte: Agência USP de Inovação

Abaixo segue um vídeo da palestra "Incubadora: ambiente propício para novas empresas de base tecnológica" promovida pela Agência USP de Inovação no dia 08 de abril.

Nessa palestra Oscar Nunes, coordenador de negócios internacionais do Cietec, apresenta os serviços prestados por uma das incubadoras de maior sucesso no Brasil, o CIETEC - Centro Incubador de Empresas Tecnológicas.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Equipes podem dificultar inovação

Fonte: Raquel Costa, HSM

Você acredita no consenso que duas ou mais pessoas pensam melhor do que uma? Eu também. Mas saiba que isto nem sempre é verdade.

Um estudo, apresentado na semana passada por duas pesquisadoras americanas, mostra que equipes tendem a discutir e compartilhar informações que já são do conhecimento de seus integrantes, o que as tornam superficiais e pouco inovadoras.

As pesquisadoras, Jessica R. Mesmer-Magnus, da Universidade Wilmington, da Carolina do Norte e Leslie A. DeChurch, da Universidade da Flórida Central, dos USA, analisaram dados coletados nos últimos 22 anos. Ao todo foram pesquisadas aproximadamente 4.800 equipes e 17.200 pessoas em diferentes empresas. O título do trabalho é Information Sharing and Team Performance: A Meta-Analysis e foi publicado no periódico Journal of Applied Psychology da American Psychological Association.

“Muitas vezes as equipes não são tão eficazes porque ficam presas no que já sabem e acabam repetindo a mesma coisa, ao invés de repensarem o estabelecido ou criarem algo que realmente possa ser mais valioso para a empresa”, disse a profª. Mesmer-Magnus.

As pessoas tendem a compartilhar as mesmas informações porque assim sentem-se mais capacitadas, inteligentes e no controle. E quando trabalham muito tempo juntas acabam adquirindo forte senso de identificação, e se deixam levar pelo conhecimento comum do grupo ao invés de buscarem novas possibilidades.

Segundo o estudo, as equipes que gastam mais tempo compartilhando novas informações têm melhores resultados em suas atividades, e os seus integrantes ficam mais engajados quando estimulados a apresentar soluções melhores do que as consensuais.

A professora Mesmer-Magnus alerta que as equipes que falam muito sobre si mesmas não estão necessariamente compartilhando informações úteis, e que dificilmente atingirão bons resultados. O mais importante é saber sobre o que estão conversando do que com qual freqüência, especialmente em tempos de crise, que quando inseguras as pessoas tendem a concordar com tudo apenas para manter seus empregos.

Penso que as novas mídias (wikis, blogs, sms, instant messengers, podcast, etc.) podem trazer grandes benefícios para empresas, principalmente em projetos que exigem colaboração. O fato é que ao compartilhar informações e opiniões online, as pessoas ficam menos presas às questões hierárquicas, e o status quo nem sempre é percebido como crucial. Sem contar que nesses ambientes as pessoas ficam livres para pesquisar e dar suas opiniões sem o medo de ver uma cara feia bem ao lado, o que estimula a quebra de paradigmas e potencializa a inovação.

E então, em que pé anda sua equipe?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Lições de empreendedorismo para pós-graduandos.

Esse post visa apresentar algumas iniciativas de promoção do empreendedorismo junto a jovens pesquisadores, sejam pós-graduandos ou pós-doutorandos. Algumas universidades norte-americanas e européias estão difundindo a cultura empreendedora por meio de programas que preparem os participantes para os desafios da abertura de um novo negócio. Em geral esses programas apresentam de pequenos módulos sobre aspectos relacionados à propriedade intelectual, marketing tecnológico, finanças, negociação, prospecção de recursos, entre outros. Os exemplos abaixo, embora desenhados para a área de saúde, podem ser ajustados para centros de pesquisa em outras áreas.

Video 1: Empreendedores da PureTech Ventures, NeoGuide Systems, Baxano, StemCor Systems e De Novo Ventures contam suas experiências sobre como equilibrar os estudos acadêmicos, pesquisa clínica e científica e ações empreendedoras. Que tipo de experiência e aprendizado uma postura empreendedora pode trazer para você? (6'27''. Inglês. Fonte: Kauffman Foundation)

Abaixo uma iniciativa da Universidade de Oxford para promover empreendimentos de base tecnológica na área de saúde. É o programa MEDICAL INNOVATION, que funciona da seguinte forma: sete encontros semanais, às quartas-feiras ao fim da tarde, onde especialistas apresentam dicas para pesquisadores e profissionais de saúde interessados em gerar negócios a partir de suas descobertas e potenciais inovações. Abaixo uma descrição.

What is it? 'Medical Innovation' is a free seven-week evening lecture course beginning in January 2009. It explores the challenges of innovation within complex healthcare organisations, and provides nuts-and-bolts advice for healthcare professionals and researchers to build businesses around their innovative ideas. The course provides insights into what makes a good medical innovation, how to develop it and how to make it successful.Who should attend? Anyone with an interest in healthcare innovation including:
  • Researchers
  • Healthcare Managers
  • Public Health Professionals
  • Medical Students
  • Hospital and General Practitioners


Benefits

  • Learn to translate your ideas for healthcare improvement into practice
  • Mix with eminent healthcare entrepreneurs from the Oxford area
  • Obtain advice on how to protect your own ideas
  • Seven credits for Continuing Professional Development (1 credit per lecture attended)
  • Receive a certificate of attendance (at least 6 lectures must be attended to receive this)

Course Details:

Wednesday 21 January
Healthcare entrepreneurship: driving change in medicine
Speaker: Prof Sir John Bell
Chair: Prof Alistair Buchan

Wednesday 28 January
What makes a good medical innovation?
Speaker: Prof Lionel Tarassenko
Chair: Tom Hockaday

Wednesday 04 February
What does it take to make a good idea successful?
Speaker: Dr Oliver Bernath
Chair: Dr Mark Taylor

Wednesday 11 February
Why is innovation in the NHS often hard to achieve?
Speaker: Prof Sue Dopson
Chair: Mr Trevor Campbell Davis

Wednesday 18 February
Intellectual property: rights (and wrongs)Robert Pitkethly Linda Naylor
Speakers: Dr Robert Pitkethly & Linda Naylor
Chair: Fiona Reid

Wednesday 25 February
Service-delivery innovations; perspectives on medical innovation in the UKSteve FairmanJonathan Meakins
Speakers: Steve Fairman & Prof Jonathan Meakins
Chair: Prof Colin Mayer

Wednesday 04 March
Technological Innovations: Perspectives on Medical Innovation in Less Industrialised Countries
Speakers: Dr Adam Stoten
Chair: Dr Matthew Harris

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Literatura sobre o desafio de lançar uma Spin-off

Estou procurando um livro. Aceito sugestões de leituras sobre o lançamento de spin-offs no Brasil. Ontem me recomendaram uma publicação que embora só tenha passado o olho superficialmente no Google Books, já vi que pode me trazer algumas respostas. Trata-se do livro Estratégias Competitivas Para Pequenas E Médias Empresas de Tecnologia, escrito pelo Dr. Antonio Valerio Netto e publicado pela Editora Quatilymark.
Valerio Netto é pesquisador associado ao ParqTec de São Carlos (SP) e sócio-proprietário da Cientistas Associados, uma empresa desenvolve soluções para empresas nos ramos de software e hardware bem como presta consultoria e treinamento especializado.
Ao ler trechos de seu livro no Google, logo me lembrei da cartilha Starting a Spin-out Company da Isis Innovation. Lançar uma empresa de base tecnológica é um grande desafio, para poucos, independente do lugar.
DECIDING WHETHER TO START A SPIN-OUT

Setting up a Spin-out is a stressful activity and will distract you from your research. You will need to work with business managers and investors whose objectives may be different from your own.

Not all research is suited to becoming the platform for a new business. You need evaluate the
business opportunities arising from your research.

Business and management skills will be needed for the spinning out, as well as running the
subsequent business. Therefore it is important to identify a source of these early on.
If you intend to remain an employee of the University, you will need various consents from the
University to participate in a spin-out. The University will not generally give permission for its
employees to take executive directorships in spinout companies. Therefore, if you take a directorship it should be non-executive. Also, some funding agencies do not allow researchers to be directors.

There are potentially onerous legal responsibilities attached to being a director of a limited company.

Before deciding to spin out you must understand these, and decide whether the benefit is worth the potential risk.

THIS IS WHAT YOU DO: Decide what the company is to do, what is it going to sell, where is it going to get it, who is it going to sell to and how? Decide on who is going to own the company, decide on who is going to work in it, what funding will be needed, and where will it come from?
A SUCCESSFUL SPIN-OUT REQUIRES:
· Time - which you may prefer to spend on research
· Skills and Resources – which are not generally available in universities
· Mundane Work - which you may prefer not to do (printing, stationery, premises,
insurance, many meetings etc.)
· A Measure of Luck.
Ambas publicações mostram que estabelecer uma empresa de base tecnológica (EBT) não é tarefa fácil.
Valerio Netto em sua obra comenta que “Isso requer de seu fundador ou fundadores um profundo conhecimento técnico da área de atuação, atrelado ao entendimento de como atingir o seu alvo. Trata-se de um sistema dinâmico devido a sua necessidade de estar a todo o momento se reinventando e renovando para permanecer no mercado”.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Vídeo do Guy Kawasaki - legendado

O video abaixo é uma palestra do empreendedor e autor do livro The Art of Start, Guy Kawasaki. Vale a pena assistir esse vídeo que apresenta os 10 conselhos de Guy para os empreendedores.

Os slides podem ser consultados em http://www.guykawasaki.com/files/art/Art.pdf

domingo, 22 de março de 2009

Empreendedorismo tecnológico: Um caso em Portugal

Recebi hoje o contato do colega português Luís Martins. Conheci Luís em Babson e pude saber sobre seu interesse por empreendimentos com impacto social. Dessa vez ele trouxe um notícia muito bacana. Ele está apoiando dois empreendimentos muito interessantes: http://www.science4you.pt/ e http://www.aprendersobrerodas.com/. A primeira empresa trabalha com brinquedos educativos (assistam o vídeo do Youtube que narra esse caso de empreendimento no meio acadêmico) e a segunda empresa visa oferecer auxílio pedagógico aos estudantes visando contribuir para o sucesso escolar dos mesmos.

Luís, meus parabéns! You are unstoppable!!!

sábado, 21 de março de 2009

No que uma incubadora pode auxiliar você?

Serviços mais comuns oferecidos pelas incubadoras
Fonte: National Business Incubation Association (NBIA)
  • Auxílio básico em gestão, contabilidade e finanças
  • Atividades de Networking
  • Assistência em Marketing
  • Estrutura básica de comunicações (internet, telefone, fax, copiadoras, impressoras)
  • Apoio no acesso à programas e fontes de financiamento e crédito
  • Auxílio na criação de identidade visual da empresa
  • Contato com laboratórios de centros de pesquisa e universidades
  • Acesso a investidores
  • Treinamento em negócios
  • Acesso à consultores
  • Apoio na aquisição e comercialização de tecnologias
  • Apoio no atendimento à leis que regulam a atuação do empreendimento

Empreendedorismo Tecnológico - O que é uma incubadora? Para que serve?

Recentemente tive acesso a um artigo muito interessante que foi publicado na revista da ANPROTEC Locus Científico. O título é Um estudo de diferentes modelos de instituições de suporte ao empreendedorismo tecnológico. Encorajo a todos que estejam interessados em saber mais sobre esses habitats de inovação conferirem a publicação. Abaixo alguns dos pontos mais interessantes:


1) O processo de transformar uma idéia em uma empresa com produtos que atendam o mercado é muito complexo e muitos empreendedores não conseguem transformar suas tecnologias em negócios de sucesso.


2) Muitas tecnologias, mesmo as mais promissoras, não se tornam grandes sucessos comerciais. Algumas terminam como artigos acadêmicos, outras são esquecidas, umas usadas para fins diferentes do planejado, enquanto algumas exceções viram até peças de museus [JOLLY, 1997].

Ver em: JOLLY, V. K. Commercializing New Technologies – Getting From Mind To Market. Boston, Massachusetts: Harvard Business School Press, 1997.


3) Mesmo depois de ser criada e estabelecida, a Empresa de Base Tecnológica (EBT) ainda precisa de um desenvolvimento adicional de duas dimensões, (i) tecnologia e (ii) mercado [SHANE, 2004]. Isso porque, geralmente, nos estágios iniciais a tecnologia não se encontra em uma forma comercializável e o seu mercado foco ainda está sujeito a muita incerteza.

Ver em: SHANE, S. A. Academic Entrepreneurship: University Spin-offs and Wealth Creation. Aldershot: Edward Elgar, 2004.


4) Para apoiar esses empreendimentos, foram criadas as incubadoras e aceleradoras de negócios. Esses mecanismos se propõem a auxiliar EBT(s) no seu processo de consolidação como empresas estabelecidas no mercado.


5) A primeira incubadora de empresas nasceu na década de 70 nos Estados Unidos, com o objetivo de fornecer espaço para empresas se instalarem e se desenvolverem em uma região
[SHERMAN, 1999; BARROW, 2001].

Ver em: SHERMAN, H. D. Assessing the intervention effectiveness of Business Incubation Programs on Business Start-ups. Journal of Developmental Entrepreneurship, v. 4, n. 2, Outono/Inverno, 1999 e BARROW, C. Incubators: A Realist’s Guide to the World’s New Business Accelerators. Chichester, England: John Wiley, 2001.


6) Em outras palavras a incubadora é uma empresa que auxilia empresas iniciantes a se consolidarem no mercado, oferecendo suporte para transformar uma idéia/tecnologia em um negócio/produto de sucesso.


7) Muitos pesquisadores dividem as incubadoras em vários tipos distintos, pois existem empresas com objetivos e missões completamente opostos apesar de serem todas elas incubadoras.


8) Sherman [1999] divide as incubadoras em três categorias gerais: (i) empowerment, (ii) technology e (iii) mixed-use.
  • A primeira engloba as incubadoras de regiões onde existe alto índice de desemprego e falta de trabalhadores qualificados.

  • A segunda é composta por incubadoras de empresas criadas a partir do desenvolvimento de uma tecnologia e geralmente ocorre dentro de universidades.

  • A terceira envolve muitos tipos de empresas, produção leve e pesada, construção,
    vendas, serviços e outros.

9) Grimaldi e Grandi [2005] apresentam dois conceitos:

  • os Centros de Inovação em Negócios (BIC – Business Innovation Centres), cuja atividade de incubação consiste em oferecer um conjunto de serviços básicos às empresas incubadas, incluindo espaço, infra-estrutura, canais de comunicação, informação sobre oportunidades externas de financiamento, etc.

  • as Incubadoras de Empresas de Universidades (UBI – University Business Incubators). Essas são similares às BIC(s), mas dão mais ênfase na transferência de conhecimento
    científico e tecnológico das universidades para empresas.

Ver em: GRIMALDI, R.; GRANDI, A. Business incubators and new venture creation: an assessment of incubating models. Technovation, v. 25, n. 2, p. 111-121, 2005.

10) As BIC(s) caracterizam-se pela capacidade de redução de custos de iniciação para iniciativas empreendedoras, com alvo em mercados locais, procurando visibilidade e contatos regionais, requerendo pequena quantidade de capital para começar e valorizando a provisão de ativos logísticos.

11) As UBI(s). caracterizam-se pela capacidade de reduzir os custos de iniciação para iniciativas empreendedoras baseadas no conhecimento, geralmente pequenas iniciativas com alvo em nichos de mercado nacionais ou locais.

12) Para Barrow [2001] a missão da maioria das incubadoras públicas, incluindo as de universidades, é a criação e a sobrevivência de empresas, e que os negócios fiquem
e cresçam perto de onde foram criados. Assim, mais empregos podem ser gerados a partir da incubação.

13) Mian [1996] divide os serviços prestados pelas incubadoras em três categorias:

  1. Serviços administrativos (e.g. foto copiadora, telefone, fax, internet, sala de conferência, computadores, recepcionista, sala de lanche ou cafeteira, etc).

  2. Serviços gerenciais e rede de contatos (e.g. financiamento público, plano de negócio, regulamentação empresarial, obtenção de capital, marketing, contabilidade, contratação de pessoal, contato com fornecedores, etc).

  3. Serviços universitários (e.g. imagem da universidade, laboratórios, estudantes, funcionários, consultoria de professores, biblioteca, contato com programas de
    P&D, programas de transferência tecnológica).

Ver em: MIAN, S. A. Assessing value-added contributions of university technology business incubators to tenant firms. Research Policy, v. 25, p. 325-335, 1996.

14) As formas de retribuições/contrapartidas que as pequenas empresas iniciantes têm para oferecer às incubadoras são:

  • Aluguel pago pelo espaço utilizado;

  • Participação acionária;

  • Doações, depois que as empresas atingem estabilidade [CASTELLS e HALL 1994].

15) Apesar da evidente evolução dos programas de incubação das empresas, ainda é necessário questionar a real eficiência dos mesmos por meio de parâmetros para avaliação do sucesso dessas instituições. Até o momento não se sabe ao certo se a eficiência de uma incubadora deve ser avaliada quanto a:

  • Geração de novos empregos;

  • Taxa de sobrevivência de empresas iniciantes;

  • Lucro [ver, por exemplo, SHERMAN, 1999 e MIAN, 1996].

sexta-feira, 20 de março de 2009

Empreendedorismo por oportunidade cresce no Brasil

Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios
Em 2008, o número de brasileiros que abriram um negócio por oportunidade superou o de pessoas que montaram uma empresa apenas por necessidade. É o que revela a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) divulgada nesta terça-feira (17) pelo Sebrae. O estudo constatou que para cada brasileiro que empreende por necessidade, dois o fazem por oportunidade. Nos Estados Unidos, existem seis empreendedores por oportunidade para cada um por necessidade.

O empreendedorismo por oportunidade é aquele em que o empresário inicia um negócio com o intuito de melhorar sua condição de vida. Ele acredita no sucesso do empreendimento. Já no por necessidade, o empresário vê o negócio apenas como meio de sobrevivência e pode ser algo provisório.

Segundo a GEM, há 14,6 milhões de empreendedores no Brasil. A taxa de empreendedores por oportunidade ficou em 8,03%, o equivalente a 9,78 milhões de pessoas. Já os empreendedores por necessidade obtiveram índice de 3,95%, um total de 4,81 milhões de indivíduos.

Progresso e riqueza? Incentive o empreendedor

De Clemente Nobrega para Época Negócios

  • Como é possível saber se um produto novo, nunca antes imaginado, vai ter um mercado?
  • Como você sabe se alguém vai querer uma geladeira?
  • Um aparelho de ar-condicionado?
  • Um rádio?
  • Uma viagem aérea?
  • Um computador?
  • O que esses produtos ou serviços farão para o público consumidor?
  • Como poderão ser distribuídos?
  • E anunciados?
  • E vendidos?
  • Como se determina seu preço?

A história dos negócios/inovação/marketing é, claro, a história do lançamento de “novos produtos”. As perguntas acima tinham de ser respondidas para atrair um mercado de massas para eles, mas antes que pudessem ser respondidas ,tinham de ser formuladas. Antes que se pudesse formulá-las ,era preciso que houvesse alguém que pensasse de forma diferente...

Esse alguém é uma figura especialíssima no mundo dos negócios. É um indivíduo, uma pessoa.Chamam esse cara (geralmente é homem, mas a mulheres estão ganhando espaço) de EMPREENDEDOR.

É essencial entender a cabeça do empreendedor. Ele está longe de ser um cientista maluco, ou um inventor obcecado por uma idéia, ou um artista simplesmente apaixonado por sua obra. Ele é um cara que aceita correr riscos para produzir algo que “sabe”que o mundo vai querer,mas, para isso,tem de ter a garantia de que vai poder usufruir da recompensa. O empreendedor nunca, jamais, deixa de ter em mente a pergunta: “como vou comercializar esse produto? “.Olha, ele tem que GOSTAR DE VENDER, tem que ter “sangue na boca”. O sistema tem que garantir que ele possa vender e ficar com o resultado do seu esforço. Quem gera riqueza em qualquer parte do mundo, em qualquer sociedade, é o empreendedor. Propiciar a emergência do empreendedorismo é , para mim, a mais central prioridade para qualquer sociedade que queira crescer. Educação, estabilidade da moeda, instituições sérias, democracia …tudo isso é condição (é meio) para que o empreendedorismo surja. Pode haver progresso e riqueza sem algumas dessas coisas, mas não pode haver progresso e riqueza sem o empreendedor. A China nâo é democrática e está se desenvolvendo- incentivou explicitamente o empreendedorismo. A antiga União Soviética produziu uma elite educada de engenheiros, matemáticos ,técnicos de alto nível,mas não tinha empreendedores, porque o sistema não permitia. Foi-se. Este é o tema.

Numa população pequena, não é certo que surjam empreendedores. Numa população grande é. Na minha visão, empreendedorismo é uma propriedade estatística das grandes populações. Havendo muita gente,e existindo um mínimo de “condições certas” (garantias que assegurem que o cara vai poder usufruir do que conquistar) - algumas pessoas SEMPRE vão emergir como empreendedoras-(aquelas dispostas a correr riscos maiores)-mas essas são (proporcionalmente) muito poucas. EMPREENDEDORISMO NÃO PODE SER PARA TODO MUNDO-é para os extremos da curva de Gauss. Sociedades empreendedoras, que produzem continuamente riqueza nova, são sociedades onde a experimentação, o erro e o fracasso são desproporcionalmente maiores que em outros lugares. A maioria dos empreendedores não ganha mais do que sua contrapartida que está empregada em grandes empresas, em trabalhos seguros. Só quando acerta, ele arrasa a banca.Vocês acham razoável querer que todo mundo corra riscos assim?Eu não acho. Acho razoável encorajar o maior número possível de pessoas a agir com mentalidade empreendedora, e deixar que a estatística dos grandes números produza os vencedores (sabendo de antemão que serão poucos). Devemos é aumentar o tamanho da amostra dos que tentam. Para isso,o papel do estado e das instituições é central. São essas entidades que tem de criar as condições para que, cada vez mais,mais gente se sinta encorajada a empreender.

Empreendedorismo Social: Entenda como funciona o comércio justo

Fonte: Época Negócios


Mais conhecido como Fairtrade, esse movimento busca estimular a produção com uso de mão de obra bem paga, preços mínimos para os produtos e sistemas de cooperativas. Para garantir isso, criou um selo para certificar os produtores


Você pagaria um preço mais alto para comer uma laranja, se pudesse escolher entre uma mais barata? E se a fruta mais cara tivesse este valor por vir de um sistema que promove condições mais igualitárias de mercado para pequenos produtores?

O café é o principal produto de exportação do comércio justo no Brasil. Os consumidores do “comércio justo”, ou “comércio solidário”, comprariam a mais cara, independentemente do momento de crise. Mesmo numa situação de corte de custos, o costume deste cliente é de não fazer substituições por produtos mais baratos. “O consumidor pensa: só vou parar de comprar café de comércio justo se um dia eu parar de tomar café”, resume Fabíola Zerbini, secretária executiva do Faces do Brasil, um grupo criado em 2001 que reúne entidades para promover o modelo de comércio solidário no país. O selo oficial do “comércio justo” é o Fairtrade. Quando produtores querem receber esta certificação, eles se unem em cooperativas, se inscrevem no site da FLO (Fairtrade Labelling Organizations International) - entidade criadora do programa e responsável pela distribuição dos certificados - e tem que cumprir alguns critérios, como um preço mínimo para o produto, que cubra a produção e um bom pagamento para os produtores.



Cumprir estes critérios, claro, encarece a produção e, é por isso, que o valor final é mais caro.



Selo oficial Fairtrade


Nos países onde já há este sistema, estes cooperados recebem a visita de uma auditoria que confere se estes requisitos estão sendo cumpridos. Aqui, a companhia que realiza esta fiscalização é a BSD Brasil. O diretor da empresa, Beat Grüninger, diz que este tipo de comércio poderia sofrer com a crise, devido à escassez de crédito. Mas isso não tem acontecido, graças à fidelidade dos consumidores de produtos certificados pelo Fairtrade. “O comprador do café de comércio justo tem uma cultura diferente: ele não quer deixar o produtor na mão. Ele é comprometido”, diz Grüninger.


Apesar de mais difundido no mercado internacional, aqui no Brasil ainda é difícil encontrar produtos com o selo Fairtrade. Uma das poucas opções é a rede de cafeterias americana Starbucks. Se você já foi à alguma loja da marca, provavelmente pagou e experimentou café de comércio justo. A rede é a maior compradora deste tipo de café no mundo. Atualmente, cerca de 70% da bebida vendida nas unidades mundiais é certificada. “O objetivo é alcançar 80% do total até 2013”, diz Ricardo Carvalheira, presidente da Starbucks do Brasil. A empresa tem um programa para promover estas compras. Tudo é feito a partir de uma filial em Lausanne, na Suíça.


Comércio Justo no Brasil



Atualmente há no Brasil 25 cooperados com certificação, que exportam uma média de US$ 50 milhões por ano. O principal produto é o café, que vende anualmente cerca US$ 20 milhões. Ainda é muito pouco perto das exportações totais de café do país, que contabilizaram US$ 4,733 bilhões em 2008. Segundo Grüninger, o Wal-Mart é o maior importador de café certificado do Brasil, com aquisições de cerca de US$ 8 milhões por ano. É a única empresa que recebe o produto já industrializado e embalado. Para todas as outras, o café sai daqui em grão verde, que ainda deve ser moído. Ainda não há empresas brasileiras que compram o café de comércio justo para distribuí-lo por aqui. “Em abril deve haver uma reunião entre as cooperativas para tentar emplacar as vendas no mercado interno”, afirma Grüninger. Outra iniciativa tem sido liderada pelo instituto Faces do Brasil, que em parceria com as cooperativas, encaminhou um projeto ao Ministério do Trabalho e Emprego que propõe o reconhecimento e apoio do governo à venda dos certificados dentro Brasil. “O Brasil seria o primeiro a legitimar o comércio justo como política nacional”, diz Fabíola Zerbini, secretária executiva do Faces do Brasil. Mesmo sem aprovação deste plano, a ideia é começar, em maio, um sistema de certificação dentro do Brasil, para vendas internas.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Video da IDEO - Vamos pensar um pouco?

Há duas semanas atrás tivemos a oportunidade de conversar sobre o documentário Deep Dive, veiculado pela ABC em 1999 que mostra o ciclo de desenvolvimento de um produto por uma equipe multidisciplinar. Quem se lembra do carrinho desenvolvido?




Pois então, a empresa como foi comentado em nossa reunião, carregava uma imagem estereotipada da equipe de desenvolvimento. Casos como os laboratórios do Google e da própria IDEO são uma extremidade da curva. No mundo dos simples mortais as equipes precisam se equilibrar nos parâmetros usuais de um projeto (cronograma, custo e escopo). E acredite, usualmente eles são pouco elásticos...
Mas o video que assisitimos traz esses parâmetros... Alguém consegue ilustrar, com base no filme, os critérios de cronograma, escopo e custo do projeto a ser desenvolvido?
Algumas idéias me chamaram a atenção no filme:
1) A única coisa que não foi projetada pelo homem foi a natureza.
2) Design = forma + função.
3) Design pode trazer inovação ao produto em função da beleza ou praticidade.
4) Líder é lider quando é bom com grupos e sabe utilizar habilidades individuais.
5) Quem só escuta tende a somar pouco, por isso é bom ter na equipe pessoas que questionam;
6) As pessoas para se aproximar da inovação precisam buscar outras perpectivas para compreender melhor o problema.
7) Coisas "apropriadas" nem sempre são o melhor ponto de apoio para idéias inovadoras.
8) Uma idéia de cada vez.
9) Aprender a construir a partir das idéias dos outros.
10) A equipe deve decidir a melhor idéia. Para ser considerado melhor deve ser atraente e viável.
11) Sem limite de tempo nenhuma tarefa se concluí.
12) Uma cultura enfadonha, forma pessoas enfadonhas e acaba não inventando nada.

terça-feira, 17 de março de 2009

Troca de cursos e evasão no ensino superior

Começar uma faculdade e não concluí-la é um fenômeno mais comum nos dias de hoje. O video comenta um estudo conduzido na USP que apresenta o dado que 45% dos alunos que ingressam no ensino superior acabam abandonando o curso. Seria isso um reflexo da entrada prematura no ambiente acadêmico ou simples falta de informação? A matéria da Veja comenta sobre o fenômeno e apresenta alternativas disponíveis para os estudantes que realmente querem trocar de curso superior.



Pontos interessantes:

  • 811.720 estudantes aban­donaram o ensino superior brasileiro em 2006. No ano 2000, foram 386.716
  • Estimativa revela que 40% dos que evadem nas particulares saem por questões financeiras
  • As perdas com a evasão em 2006 podem chegar a R$ 6 bilhões
  • A taxa de evasão em São Paulo é menor que a média brasileira. Enquanto as instituições paulistas registraram índice de 18,5%, a taxa brasileira foi de 21,7%
  • Nas instituições privadas, o número de concluintes dividido pelo de ingressantes dos quatro anos anteriores se mantém entre 51% e 59% desde 1999
  • A taxa de titulação média no país foi de 47,8% em 2006. Ou seja, mais da metade não concluiu seu curso no tempo esperado
  • Nos países membros da OCDE, essa taxa é de 70%. No Japão chega a 90%, mas nos Estados Unidos é de 54%
Fonte: Revista Ensino Superior

sábado, 14 de março de 2009

Estudantes do MIT criam robô que planta e colhe

Não me perguntem quanto ao balanço energético da tecnologia, mas saiu no blog do Globo Rural uma proposta curiosa. Um grupo de estudantes do MIT desenvolveu um sistema de agricultura de precisão que possui dois componentes. O primeiro deles é um dispositivo que permite a cada planta exprimir seu estado físico, como a falta de água ou nutrientes. O segundo consiste em um robô, equipado com uma espécie de braço, que lança água e poliniza a planta. Pequenos grãos e forragens já foram colhidos em um processo parcialmente mecanizado, mas o sistema que está sendo criado no MIT é o primeiro para frutas e vegetais.

Abaixo o vídeo com os robôs agricultores em ação.