sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ken Robinson: Mudando os paradigmas da Educação

Professor: A pessoa que professa ser um especialista em alguma arte ou ciência.
Fonte
Educador: O termo educação em si tem como origem duas palavras latinas - educare e educere -, a primeira se aplica mais ao sentido de conduzir o indivíduo de um ponto onde ele se encontra para outro que ele (ou se deseja que) ele aspire alcançar. Educere, por sua vez, se refere a promover o surgimento de dentro para fora das potencialidades que o individuo possui, é o deixar e promover o desenvolvimento ou o "crescer" (GRINSPUN)

Mais uma vez Sir Ken Robinson faz lúcidos e oportunos comentários sobre a necessidade de mudança urgente em um problema comum a maioria das nações insdustrializadas, em desenvolvimento cujas economias dependem mais da inovação. O problema comum é um modelo de educação inerte, falido e comprometedor do futuro e prosperidade dessas nações. Uma lição e um alerta para professores dos diferentes níveis que não atingem os pré-requisitos para serem considerados educadores.

sábado, 6 de novembro de 2010

Resultados do James Dyson Award

Gosto muito de postar novos conceitos de produtos que valorizem o design, inclusive sinto falta de ter contato com esse tipo de profissional o que me leva abuscar documentários como o Objectfied.

Há algum tempo fiquei sabendo do James Dyson Award. Trata-se de um prêmio internacional de design promovido pela James Dyson Foundation, como parte de sua missão de inspirar a nova geração de engenheiros e designers.

A iniciativa me faz imaginar o que poderia ser feito caso a FINEP continuasse a fomentar linhas como o Inova Engenharia. Programas como esse fazem falta para o Brasil.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A Importância de um modelo de educação para o empreendedorismo e para a inovação.

Vídeo muito interessante disponível no TED. É possível selecionar a legenda em português, basta clicar no botão "Subtitles", no canto inferior esquerdo.



Após assistir esse vídeo reflita:

Qual é a importância que as criaças e jovens recebam nas escolas um modelo de educação que enfatize o empreendedorismo e a inovação?

O modelo atual de ensino consegue promover de forma eficiente o empreendedorismo e a criatividade junto aos educandos?

De quem é o papel de estimular o estabelecimento desse modelo de ensino?

Quem será beneficiado com esse capital humano?

domingo, 4 de julho de 2010

Escrevendo um plano de Negócios - Bloomberg: Your Money

Infelizmente este video não é mais de uso publico. Caso tenha interesse o mesmo pode ser comprado através do site da Bloomberg.

Negócios & Soluções - Plano de Negócios

Fonte: Sebrae

Antes da primeira parte da matéria sobre plano de negócios, o vídeo apresenta o caso da indústria Máquinas Indiana, uma empresa especializada na fabricação de equipamentos para produção de alimentos, em especial, massas recheadas.

Você sabe o que é um Plano de Negócio?

Fonte: SEBRAE/SP


Como estruturar um sumário executivo para atração de investimentos.

Fonte: Confrapar e http://www.planodenegocios.com.br/

O Sumário Executivo é a principal seção de seu Plano de Negócios e deve expressar uma síntese do que será apresentado na seqüência, preparando o leitor e atraindo o mesmo para uma leitura com mais atenção e interesse.

Embora o Sumário Executivo apareça no início do Plano de Negócios, deve ser a última coisa a ser escrita durante a elaboração do plano. É muito mais eficiente e coerente escrever uma síntese depois de se preparar o texto básico desta síntese.

Deve conter todas as informações chaves do Plano de Negócios em não mais que 2 páginas (no caso do plano completo) ou no máximo 1 página (plano resumido). Os melhores Planos de Negócios são aqueles mais objetivos e seu Sumário Executivo deve seguir esta regra, contemplando a essência do plano em uma única página.

Para auxiliar na preparação do Sumário Executivo, procure responder às seguintes perguntas:

O quê?
Ex.: Qual o propósito do seu plano? O que você está apresentando? O que é a sua empresa? Qual é seu produto/serviço?

Onde?
Ex.: Onde sua empresa (empresa) está localizada? Onde está seu mercado/clientes?

Por quê?
Ex.: Porque você precisa do dinheiro requisitado?

Como?
Ex.: Como você empregará o dinheiro na sua empresa? Como está a saúde financeira de seu negócio? Como está crescendo sua empresa (faturamento dos últimos 3 anos etc.)?

Quanto?
Ex.: De quanto dinheiro você necessita? Como se dará o retorno sobre o investimento?

Quando?
Ex.: Quando seu negócio foi criado? Quando você precisa dispor do capital requisitado? Quando ocorrerá o pagamento do empréstimo obtido?

Abaixo um video da Confrapar sobre como estruturar um Sumário Executivo eficiente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Microempresas oferecem mais vagas e chances de crescer na carreira

Por Carolina Dall'Olio, do Jornal da Tarde

SÃO PAULO - Trabalhar em uma pequena empresa requer do profissional um perfil específico. "Quem gosta de processos muito bem definidos e tem como motivação os salários mais altos e pacotes de benefícios dificilmente vai se adaptar", avisa Álvaro Armont, professor de empreendedorismo do Insper.

Mas isso não significa que os micros e pequenos negócios os salários sejam necessariamente baixo e os processos, desorganizados. "A diferença é que esses não são os pontos fortes das empresas desse porte. Na verdade, as principais vantanges que ela oferecem aos funcionários são a possbilidade de participar mais ativamente das propostas, das decisões e, efetivamente, dos resultados."

Para quem está começando a carreira, os negócios de pequeno porte podem funcionar como uma grande escola. "Ao contrário das grandes, as pequenas empresas não são dividas em tantos departamentos. Todo mundo tem contato com todas as etapas da produção e os funcionários conseguem ter uma visão mais ampla do negócio", afirma a consultora de Carreira Adriana Gomes.

Já para os profissionais mais experientes, as pequenas empresas podem ser uma chance de mostrar todo o potencial. "Esses profissionais podem levar consigo sua rede de contatos e terão mais espaço para fazer valer sua experiência", analisa Fernando Montero, diretor da consultoria Human Brasil. "Por não terem tantos colegas compartilhando função semelhante, poderão dar mais visibilidades ao seu trabalho.

domingo, 13 de junho de 2010

Um presente para os recém-formados.

Tradução do texto A Gift for Grads: Start-Ups de Thomas L. Friedman por Fernanda Grabauska.


Se você tem um filho ou uma filha que se forma na universidade este ano (nos EUA), você provavelmente me entenderá. Quando encontrar os formandos, é melhor não perguntar:– Ei, o que você vai fazer no próximo ano?Muitos não têm resposta. Não conseguem achar empregos relacionados a suas áreas de atuação. O tema da formatura deste ano é o seguinte: “Não pergunte. Não posso responder”.
Devemos algo melhor para nossos jovens – e a solução não é tão complicada, embora seja incrível o quão pouco é discutida em Washington. Precisamos de três coisas: novas empresas, novas empresas e mais novas empresas.
Bons empregos – em grande quantidade – não vêm do governo. Vêm de pessoas que assumem riscos ao iniciar um negócio – empreendimentos que tornam as vidas das pessoas mais saudáveis, mais produtivas, mais confortáveis ou mais divertidas, com serviços e produtos que possam ser vendidos ao redor do mundo. Não se ser a favor de empregos e contra os negócios.
Infelizmente, as relações atuais entre o governo Obama e as empresas estão tensas. Não estou falando de Wall Street, que merece os açoites de Obama. Mas de pessoas que produzem e vendem coisas. Estou falando de empreendedores e inovadores. Um número surpreendente deles me disse que havia votado em Obama, e agora estão infelizes. Muitas das críticas são injustas. Obama nunca conseguiu o merecido crédito por estabilizar a terrível economia que herdou. E as empresas nunca gostarão de alguém que aumenta o imposto de renda, especialmente para pagar pelo plano de saúde de outras pessoas – mesmo que isso seja o interesse da nação.
Dito isso, acho que parte das reclamações da comunidade empresarial a respeito de Obama tem mérito. Apesar de haver muitas iniciativas de “inovação” em seu governo, não são bem coordenadas nem promovidas por líderes versados. Esse governo está pesadamente preenchido de acadêmicos, advogados e tipos políticos. Não há uma pessoa experiente que já administrou uma grande empresa ou vendeu em escala global um novo produto inovador.E isso explica, parcialmente, por que esse governo tem se interessado em empurrar impostos, gastos sociais e regulações – e não expansão comercial, competitividade e formação de novas companhias. Inovação e competitividade parecem não interessar Obama. Mas essa estratégia poderia ser útil para o seu governo.
O que isso poderia incluir? Perguntei a duas das pessoas mais competentes nesse assunto, Robert Litan, vice-presidente de pesquisa e políticas da Fundação Kauffman, especializada em inovação, e Curtis Carlson, presidente executivo da SRI Internacional, especialista em inovação baseada no Vale do Silício.
Carlson disse que começaria por criar um gabinete para promover inovação e competitividade, para assegurar que os EUA permaneçam como “o novo formador de líderes empresariais no mundo”. A “Secretaria das Novas Companhias” teria entre as atribuições diminuir impostos corporativos em início de negócio, reduzir regulamentos custosos e expandir brechas fiscais para pesquisa e desenvolvimento.
Litan afirmou que grampearia um green card (visto de residência permanente) ao diploma de cada estudante estrangeiro que se formasse em uma universidade americana e pressionaria para um novo visto para empresários (o atual, o EB-5, requer US$ 1 milhão de capital, que poucos empresários estrangeiros têm). Garantiria residência temporária para qualquer estrangeiro que viesse ao país para estabelecer uma companhia e residência permanente se essa empresa gerasse certo nível de novos empregos em tempo integral e lucros. Uma das melhores ações, acrescenta Litan, seria um acordo orçamentário de longo prazo que lidasse com os pagamentos da seguridade social dos baby boomers (nascidos depois da II Guerra Mundial). Provar ao mercado de ações que temos, em termos fiscais, nossa casa em ordem a longo prazo manteria baixos os juros no futuro e, assim, “encorajaria o investimento privado mais do que qualquer corte em impostos”.
Não obstante, eu também cortaria os impostos sobre ganhos de capitais, de 15% para 1%, para qualquer negócio lucrativo. Quero que nossas melhores mentes ganhem muito mais abrindo novas empresas do que indo trabalhar em Wall Street para ganhar muito apostando contra companhias que já existem. Também imporia imposto sobre carbono e o equilibraria com um corte nos tributos em folhas de pagamento e taxas corporativas. Vamos taxar o que não queremos e encorajar o que queremos.
– Por sorte, este é o melhor tempo para inovação – disse Carlson, por três razões:Primeiro, embora a competição seja cada vez mais intensa, nossa economia abre enormes novas oportunidades de mercado. Segundo, a maioria das tecnologias – já que são crescentemente baseadas em ideias e bits e não em átomos e músculos – estão melhorando em percentuais exponenciais. Terceiro, essas duas forças – enormes mercados competitivos e veloz mudança tecnológica – estão abrindo uma ótima oportunidade depois da outra. É um tempo de abundância, não de escassez – assumido que fazemos as coisas certas com uma verdadeira estratégia de crescimento nacional. Se não fizermos a coisa certa, rapidamente se tornará um mundo de escassez.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Empreendedorismo na Harvard Business School

Fonte: Mundo S/A

Processo seletivo que adota a Need-blind admission, pragmatismo na pesquisa, método de ensino por estudo de casos, estudantes brasileiros, aprendizado baseado em problemas, promoção do empreendedorismo e geração de spin-outs. Todos esses temas são cobertos nesse excelente especial do Mundo S/A (Programa do Canal Globo News) que apresenta uma visão geral de umas mais destacadas escolas de negócios do mundo: A Harvard Business School.



Crise Econômica de 2008: Hayek vs Keynes

Contribuição: Prof. Dr. Humberto Francisco Silva Spolador - Departamento de Economia, Administração e Sociologia - ESALQ/USP.

A crise econômica que eclodiu em meados de 2008 foi considerada pelos especialistas a mais grave dos últimos 80 anos, e que marcou o fim de um longo ciclo de crescimento da economia mundial, que teve início em meados da década de 1990.

Na década de 1980 com os governos de Ronald Reagan, nos Estados Unidos e de Margarete Thatcher, na Grã-Bretanha, iniciou-se um período de desregulamentação e redução da participação do Estado na economia. Na América Latina, mais especificamente na década de 1990, iniciou-se um processo de abertura econômica, privatizações e reformas fiscais. Em ambos os casos, o período e os governos foram associados ao “liberalismo econômico”, embora haja muitas divergências no meio acadêmico sobre tais rótulos e definições.

O vídeo apresentado no blog contrapõe um economista clássico associado ao pensamento liberal, Friedrich August Von Hayek, a outro economista associado a um pensamento que defende a maior participação do Estado na economia, John Maynard Keynes. Durante os anos de prosperidade até a crise de 2008, as idéias associadas ao liberalismo econômico tiveram grande destaque, pois seria uma das bases do crescimento econômico observado; nessa época houve muita crítica às chamadas políticas keynesianas. Para reagir aos efeitos da crise, no entanto, os governos optaram por intervir nas economias, entre outras ações, procurando reduzir os efeitos da recessão através de políticas fiscais expansionistas, como as sugeridas por Keynes em sua obra clássica “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”.
O video pode ser assistido abaixo:


segunda-feira, 3 de maio de 2010

9 tarefas para quem ainda está na faculdade

sáb, 01/05/10 por Daniella Cornachione - Blog Trabalho & Vida - Revista Época

O site “10,000 Words – where journalism and technology meet” (”10 mil palavras – onde jornalismo e tecnologia se encontram”) publicou uma lista com “8 coisas que um estudante de jornalismo deveria fazer antes de se formar”. Reformulei um pouco as dicas para que estudantes de comunicação em geral e de outras áreas achem os conselhos úteis. Confira:

1) Crie um portfólio online
Trabalhos feitos para a faculdade e para o estágio podem ser reunidos num portfólio online. Vale postar texto, imagem, vídeo, som… Tudo o que você ache interessante e útil para mostrar quais são suas habilidades. Currículo, redes sociais das quais participa e contato também precisam estar lá. Eu criei um portfólio online durante uma disciplina de Novas Mídias na faculdade, no ano passado. Usei a ferramenta www.webs.com, mas fazer em formato de blog também serve e é mais fácil.

2) Faça um blog
OK, a blogosfera já está sobrecarregada e talvez você não tenha leitores. Mas não devem ser essas as suas preocupações. O site “10,000 words” recomenda: “você deveria estar ‘blogando’ desde o primeiro dia que pisou no campus”. O blog serve para você treinar a forma como pesquisa e como se expressa. Não vale fazer do blog um diário online. O ideal seria procurar um tema interessante e útil, e blogar a respeito.

3) Mantenha contato
Acostume-se, desde cedo, a pedir dados para contato quando achar que alguém é profissionalmente interessante. Comece logo a organizar cartões de apresentação, e-mails e telefones, para poder facilmente entrar em contato. Se eles não quiserem falar com você, sem problema. Se eles quiserem, podem ser contatos valiosos.


4) Troque o seu guarda-roupa
Ok, esta dica talvez incomode, mas você entende rapidamente quanto é necessário vestir roupas mais “sérias” em determinados ambientes (mesmo entre profissionais de comunicação, que costumam ter mais liberdade no ambiente de trabalho). Segundo o site “10,000 words”, suas roupas devem dizer: “Sim, eu sou formado”.

5) Limpe os seus perfis nas redes sociais
Lembra-se daquelas comunidades rebeldes no Orkut falando mal de um monte de coisa? E as besteiras ditas no Twitter? Pois é, elas não contam pontos para você numa seleção de emprego e podem atrapalhar durante muito tempo. Especialmente as posições ofensivas e incoerentes.

6) Converse com os professores
Os professores ativos no mercado podem ajudar a encontrar trabalho. Mas isso só funciona se você tiver sido bom aluno, claro.

7) Junte-se aos outros alunos
Sem falar na importância de cultivar amizades, os colegas de faculdade hoje podem ser amanhã sócios, parceiros, clientes, empregadores.

8 ) Faça estágio
Se a faculdade não for integral e houver oportunidades de estágio, não as deixe passar. É uma experiência importante tanto como preparação para a vida profissional como para decidir se você está na carreira certa.

9) Tenha um plano B
É desanimador ouvir que você pode nunca trabalhar na área que pensava. Mas é preciso ter um plano B. Pense nas suas aptidões e interesses e lembre-se que um curso pode se desdobrar em muitas possíveis carreiras, e cada carreira em muitos possíveis tipos de trabalho.

Em outros posts, vou reunir conselhos para estudantes de outras áreas. E você, tem uma dica para dar?

quarta-feira, 17 de março de 2010

Série do SBT - Sou brasileiro, sou patrão.

Confira a série Sou brasileiro, sou patrão recentemente veiculada no SBT.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Geração Y: Como entendê-los?

Video interesssantíssimo para quem deseja compreender e ensinar melhor à geração Y, também referida como millennials ou Geração da Internet. Essa turma nasceu após 1980 até meados da década de 1990.

O mundo 2.0 está aí, ele ficou mais rápido, complexo e enigmático. Como ensinar melhor? Como descobrir anseios e atender as expectativas de uma geração tão diferente das demais?

O video abaixo conta algumas características da parcela desses jovens que frequentam hoje cursos de graduação e pós-graduação. Observe o que eles pensam das práticas atuais de nosso modelo educacional.




Abaixo uma entrevista de Bruce Tulgan, 42, publicada na Galileu. Bruce fundou uma consultoria e se dedica a estudar os jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Seu último livro, Not Everyone Gets a Trophy: How to Manage Generation Y (Nem todo mundo ganha um troféu: como lidar com a geração Y, ainda sem edição brasileira), traça um perfil dessa nova geração.

* É lenda urbana ou de fato esses jovens não respeitam os superiores?
Tulgan: A geração Y respeita seus superiores, mas não cede de uma hora para outra. Ela não vê as relações em termos hierárquicos. O que eles querem dos chefes é oportunidade de aprendizado, responsabilidades e chances de melhorar o que fazem. Eles querem se afirmar e estão à vontade com os mais velhos - às vezes até um pouco à vontade demais.

* Isso é porque eles nasceram no que você chama de "década da criança"?
Tulgan: Talvez. Essa geração foi superprotegida, educada em uma época em que valorizar a auto-estima e fazer as crianças se sentirem bem era a linha dominante. O resultado foi a criação de uma mentalidade que é uma fonte inesgotável de energia, entusiasmo e inovação que, se não for bem conduzida, pode causar muitos problemas.

* E isso fez com que eles se tornassem mais individualistas?
Tulgan: Mesmo sendo altamente individualistas e focados nas próprias recompensas, têm uma profunda consciência social, preocupação com o meio ambiente e com os direitos humanos. A maioria tem valores morais muito fortes e tentam viver por eles.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Henry Chesbrough recomenda ação, educação e “circulação de cérebros”

Fonte: HBR Brasil

Um dos autores do artigo “Como a inovação aberta pode ajudar em tempos difíceis”, Henry W. Chesbrough esteve no Brasil em 22 de outubro durante um evento promovido pela empresa brasileira Allagi, especializada em inovação aberta. Esta foi sua segunda visita ao País. Na primeira, no ano passado, também a convite da Allagi, o especialista lançou a semente para a criação do Open Innovation Center do Brasil (centro de inovação aberta do Brasil). Lançado oficialmente em maio deste ano, o centro brasileiro é uma espécie de filial do criado por Chesbrough na Haas School of Business, da University of California em Berkeley, nos EUA, onde ele é professor e pesquisador. Aqui, Chesbrough assumiu neste ano o posto de chairman tanto do centro quanto da Allagi. Leia abaixo a entrevista exclusiva concedida pelo professor à HBR Brasil, sobre as oportunidades de inovar abertas às empresas brasileiras.

Que conselhos o senhor daria hoje aos líderes das empresas brasileiras sobre inovação aberta?
No Brasil não houve uma crise financeira como nos Estados Unidos e na Europa. A boa notícia, claro, é que não teve crise; a má notícia é que talvez haja menos urgência de inovar e mudar. Então, eu acho que, para o Brasil, o importante é não se tornar complacente; as coisas estão bem, mas precisam continuar a prosperar, para não ficar para trás. Os concorrentes se tornarão mais fortes globalmente quando saírem dessa recessão realmente difícil, o que significa que a competição global será mais acirrada daqui para frente. Então, acho que as empresas brasileiras devem aproveitar o momento para se tornarem mais e mais internacionais, exportar mais tecnologias criadas aqui no Brasil, e também para se tornarem parte da comunidade global de inovação, dividindo e colaborando com empresas tanto no País quanto fora.

Este é o objetivo do Open Innovation Center Brasil: ajudar as empresas brasileiras a se engajarem neste movimento?
É um deles. Acho que o primeiro de todos os objetivos é fomentar uma compreensão maior sobre inovação aberta nas universidades e escolas de negócios brasileiras, e ajudar a criar uma comunidade acadêmica para estudar inovação aberta, pesquisar onde ela existe e já funciona, onde não vai tão bem, identificar exemplos no Brasil que estejam mostrando que pode ser mesmo útil e efetiva, e dividir com outras empresas. Com isso, pretendemos engajar as companhias brasileiras também nessa comunidade, com as universidades e também entre si, criando uma comunidade brasileira. Por último, queremos criar uma comunidade internacional, entre escolas brasileiras e internacionais e entre empresas brasileiras e estrangeiras. Como se vê, a agenda é muito ambiciosa.

Com certeza. O senhor já teve a chance de conhecer empresas brasileiras que estejam praticando inovação aberta? Poderia dar alguns exemplos?
Eu estive pela primeira vez no Brasil pouco mais de um ano atrás, quando conheci algumas empresas. Duas delas eu conheci melhor, Natura e Omnisys Engenharia (subsidiária da Thales, empresa francesa do setor de defesa), e elas pareciam muito interessadas no assunto, começando a desenvolver projetos específicos que iriam gerar alguns resultados úteis e interessantes. E agora eu encontrei as empresas muito mais interessadas e mais ativas, o conceito está começando a se tornar mais presente, parte do pensamento inovador dentro da empresa agora. Então, antes, um ano atrás, inovação aberta era uma ideia e uma experiência; agora já está madura para ser parte do processo nessas empresas.

O senhor acha que as empresas brasileiras têm muito que aprender, em termos de inovação, com as multinacionais instaladas aqui?
Eu acho que a economia brasileira está crescendo a partir de suas fortes bases naturais para uma base de conhecimento para a economia do futuro, que eu acho que vai dar uma prosperidade maior, melhores condições de vida para as pessoas, e aprofundar a integração entre o Brasil e a comunidade econômica global. Acho que as universidades e companhias brasileiras têm muito que aprender com as estrangeiras, e vice-versa. Veremos cada vez mais contribuições do Brasil para o mundo, é uma via de mão dupla.

Como economia emergente, em desenvolvimento, temos mais oportunidades de inovar do que as desenvolvidas?
Acho que uma das maiores vantagens que o Brasil tem é que as soluções desenvolvidas aqui podem ser exportadas para muitos países, que podem não ter condições de comprar tecnologias caríssimas do Japão e dos EUA, mas podem estar muito interessados nessas tecnologias do Brasil, que têm potencial até de estar mais de acordo com suas realidades, além de custar menos. É de países como o Brasil que virá a maior parte do desenvolvimento mundial nos próximos dez anos. O País está muito bem posicionado para atender bem a novas demandas e oportunidades de crescimento ao redor do mundo.

Que setores da economia brasileira podem se destacar no cenário mundial, em termos de inovação? Biocombustíveis, por exemplo?
Claro! Inclusive a ideia de usar carros bicombustíveis é daqui — e em qualquer hipótese, no futuro, carros não dependerão mais de fontes de energia não renováveis como as petroquímicas, mas de eletricidade e biocombustíveis e outras fontes de energia. E o Brasil já é um líder nessa área, não apenas em questão de tecnologia, mas também na sua aplicação. Por isso, acho que é um modelo promissor, que pode ser copiado por outros países também.

Quais são as maiores oportunidades de inovação para o Brasil?
Acho que o caminho do desenvolvimento para o Brasil é atrair mais investimentos em educação da população. Porque na medida em que a sociedade caminha de uma baseada em recursos naturais para uma sociedade do conhecimento, o padrão de conhecimento da população fica mais e mais crucial. Uma oportunidade posterior para o País seria atrair mais estudantes estrangeiros para conhecer a cultura local, para aprender português. O Brasil, como sociedade, é muito atraente. Então, acho que não seria nada difícil convencer as pessoas a virem. Agora, com a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 2016, o Brasil ocupará um espaço cada vez maior na cena frontal do palco mundial. E essa é uma grande oportunidade para o Brasil, como também seria interessante enviar brasileiros ao exterior para estudar outros lugares. Essa circulação de cérebros do Brasil para economias mais desenvolvidas, e depois de volta ao Brasil de novo, é fundamental para fomentar a inovação.

Por que as empresas estão mais e mais interessadas em inovação?
Não por idealismo, mas por necessidade, pela concorrência e pela globalização, que vêm acabando com as possibilidades de imitação e passividade.

Por que inovação aberta?
A propriedade intelectual, ideia que ganhou força no século passado, vem sendo substituída pela colaboração na cadeia de valor, do começo da invenção até sua comercialização, é mais produtivo. Na verdade, não precisamos entrar em um jogo de tudo ou nada, a propriedade intelectual pode ser restrita à criação, mas desenvolvimento e venda podem ser compartilhados, por exemplo. Estudos realizados por grandes multinacionais como a Procter & Gamble mostraram que 90% das patentes desenvolvidas em seus laboratórios eram inutilizadas, não iam para frente, não geravam produtos nem serviços para serem comercializados. Por isso, a colaboração com outras empresas é importante. Mas a decisão da empresa vai depender do seu objetivo principal, se gerar receita ou distribuir seus produtos de forma mais ampla. Um bom exemplo é o setor de software. Já existem vários desenvolvidos e distribuídos de graça pela internet.

Como surgiu o movimento pela inovação aberta?
Os estudantes de universidades de ponta tiveram papel relevante. Muitos são contratados como estagiários de grandes companhias e são os grandes canais para troca de conhecimento entre ambas — escolas e empresas. As últimas descobriram que essa era uma maneira rápida e barata de ter acesso às grandes novidades pesquisadas em diversos campos da ciência. O surgimento das redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter, LinkedIn) alavancou ainda mais a inovação aberta. Não é à toa que a maioria das empresas inovadoras estão no ramo de tecnologia. O problema, porém, é a falta de um modelo eficiente para geração de receitas.

Existe algum outro setor ou perfil de empresa mais apto, ou que esteja mais à frente no uso dos conceitos de inovação aberta?
A princípio, pequenas e médias empresas são as que começam o processo. O segredo da inovação aberta é a especialização, baseada em conhecimento. E agilidade também é muito importante.

Como ficam os departamentos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nessa nova realidade?
Devem parar de brigar para ser os protagonistas de toda inovação e assumir um novo papel, assumir a responsabilidade de integrar, conectar os vários departamentos da empresa entre si e também conectar-se com empresas e universidades e departamentos de P&D de fora. Na verdade, a inovação aberta pode alavancar o P&D — e vice-versa.

– Léa De Luca

Os Dez Mandamentos de Guy Kawasaki

Ano passado postei um vídeo sobre Guy Kawasaki aqui no Blog, abaixo postamos um resumo dos seus “Dez mandamentos” publicado pelo Wharton-Universia

  1. Ofereça sentido, e não dinheiro. “Como capitalistas de risco”, disse Kawasaki, “lidamos com muitas empresas que, via de regra, nos dizem aquilo que acham que gostaríamos de ouvir: como ganhar dinheiro. Pela minha experiência, a maior parte das empresas fundadas sobre o conceito de ganhar dinheiro costuma não dar certo. Elas atraem o tipo errado de sócio e de empregado.” Em vez disso, diz ele, o empreendedor deve se preocupar em fazer com que seu produto ou serviço signifique algo mais do que a soma dos seus componentes — e do dinheiro que poderá vir a ganhar. Kawasaki chamou a atenção para o tênis aeróbico da Nike dirigido ao público feminino, e como foi que a empresa fez dele mais do que apenas “duas peças de algodão, couro e borracha produzidas em condições relativamente suspeitas no Extremo Oriente”. Com uma publicidade inteligente em que mostrava como as mulheres sempre foram julgadas e avaliadas, a Nike “pegou um conjunto de US$ 2,50 de matérias-primas e o transformou em símbolo de eficiência, poder e libertação. A empresa produz sentido por meio de sapatos. Grandes empresas são geradoras de sentido.” Não há dúvida de que a Apple fez isso com o Mac, com o iPhone e outros aparelhos.
  2. Trabalhe com um mantra, e não com uma missão. Declarações insípidas e genéricas sobre a missão da empresa — “oferecer produtos e serviços de qualidade superior para nossos clientes e para a comunidade por meio de liderança inovadora e parcerias” — são boas apenas para o consultor contratado para desenvolvê-las, disse Kawasaki. Em vez disso, prefira a concisão e defina a si mesmo com base naquilo que você quer significar para o cliente. A Nike oferece um “desempenho atlético autêntico”; a FedEx promete “paz de espírito”. Para que todos, dentro e fora da empresa, estejam unidos em torno do mesmo propósito, explique a eles a razão de ser da empresa e de que maneira ela atende às necessidades e aos desejos dos clientes.
  3. Pule as curvas. Inovar é mais difícil do que ficar simplesmente um pouco à frente da concorrência na mesma curva. “Se sua empresa fabrica impressoras de margarida, o próximo passo não é a introdução do tipo Helvética em fonte de tamanho diferente. Seu objetivo deve ser ‘pular’ para a produção de impressoras a laser”, disse Kawasaki. Isso é mais fácil de fazer em algumas empresas do que em outras. O empresário disse que nos tempos anteriores à refrigeração, a indústria do gelo era formada por gente que pegava gelo nas regiões de clima frio usando cavalos, trenós e serras para ‘colher’ o gelo durante os meses de inverno. Em 1900, um total de 4.536 toneladas de gelo foram produzidas desse modo. Depois veio a era do ‘Gelo 2.0’ — surgiram fábricas que produziam gelo em qualquer lugar. O ‘homem do gelo’ entregava o produto em estabelecimentos comerciais e nas casas. Por fim, chegamos à era do ‘Gelo 3.0’: a geladeira caseira. É claro que nenhuma daquelas pessoas que colhia gelo foi para as fábricas que passaram a produzi-lo, assim como nenhuma das fábricas migrou para a indústria de geladeiras. Isto se explica pelo fato de que “a maior parte das empresas se define por aquilo que faz”, disse Kawasaki, “e não pelo ‘benefício que gera para o cliente’. A verdadeira inovação aparece sempre que pulamos as curvas, e não quando nos esforçamos para melhorar 10% ou 15%”.
  4. Trabalhe com designs exclusivos. Introduza características que não fiquem no trivial. Kawasaki citou uma das ideias que considera mais inovadoras: as sandálias Fannin Reef, que trazem um abridor de garrafas incorporado ao desenho da sola. Há designs igualmente inteligentes, como o da lanterna BF-104 da Panasonic, que comporta pilhas de três tamanhos diferentes. Desse modo, as pessoas não terão dificuldade em escolher uma pilha em meio a várias de tamanhos diversos que costumam ter em casa. Há designs que são completos, porque não se esgotam no produto: oferecem também suporte e serviço. Elegância também é fundamental, diz Kawasaki. “Toda empresa deveria ter um CTO — Chief Taste Officer, ou diretor de ‘gosto’”, disse. Também não pode faltar emoção. “Bons produtos produzem emoções fortes: basta lembrar da Harley Davidson, do Macintosh.”
  5. Não se preocupe em produzir um produto perfeito. Isto não significa fazer um produto ruim, e sim que “a inovação poderá conter elementos não muito bons”, disse Kawasaki. Há uma porção de coisas erradas no Twitter, mas ele está mudando o hábito das pessoas. O primeiro Mac tinha muita coisa para ser melhorada, mas ele deixou claro como seria o futuro da computação pessoal, e não precisou esperar muito por isso.
  6. “Cutuque” as pessoas. Sempre que você tenta dar conta de tudo para todo tipo de pessoa acaba resvalando para a mediocridade, disse Kawasaki. O Scion xB da Toyota, com seu estilo “caixotão”, pode parecer feio para algumas pessoas, mas para os fãs é sensacional. O TiVo faz sucesso, apesar de deixar louca de raiva a indústria da publicidade.
  7. Não impeça as flores de brotarem. Parafraseando Mao, Kawasaki disse que não sabemos onde vai surgir uma flor. Devemos simplesmente permitir que ela brote. As inovações poderão atrair clientes inesperados e imprevistos. Foi o que aconteceu ao creme para pele “Skin-so-Soft” da Avon, que acabou fazendo sucesso como repelente de mosquito. A regra número 1, disse Kawasaki, consiste em “conseguir o dinheiro. Regra número 2: descobrir quem está comprando seu produto. Pergunte a essas pessoas por que o estão comprando e dê a elas outras razões para comprá-lo. Isso é muito mais fácil do que perguntar às pessoas por que não estão interessadas e, em seguida, tentar mudar seu modo de pensar”.
  8. Agite, meu amigo, agite sempre. Nunca deixe de melhorar seu produto ou serviço. Ouça as ideias dos consumidores. Não é fácil, diz Kawasaki, porque o inovador ou o empreendedor deve sempre ignorar o conselho dos negativistas e dos simplórios, para quem quase tudo é impossível. Depois de feito, quando o produto chega às mãos do consumidor, é hora de começar a receber o feedback.
  9. Escolha o seu nicho. Encontre seu lugar, insistiu Kawasaki. Em seguida, apresentou um gráfico simples de coordenadas X e Y com os quatro quadrantes costumeiros onde se viam as variáveis “Exclusividade” e “Valor”. Um produto ou serviço não precisa ser exclusivo para gerar valor. Foi assim, disse, que a Dell ganhou participação de mercado vendendo computadores. No quadrante esquerdo inferior do gráfico Kawasaki colocou várias pontocom surgidas em fins dos anos 90 sem nada de especial umas em relação às outras. Eram empresas de baixo valor e sem inspiração. Já no quadrante superior direito estavam os produtos e serviços exclusivos e de alto valor. Ali estavam a empresa online de ingressos de cinema Fandango e a companhia de cartões Clear, que pode agilizar a passagem do usuário pela segurança dos aeroportos. “O canto superior direito é a parte mais cobiçada do mercado”, disse. “Ali há produção de sentido. Também é ali que se ganha dinheiro, que se faz história.”
  10. Siga a regra do 10-20-30 sempre que estiver tentando convencer um capitalista de risco. Em outras palavras, não use mais de 10 slides do PowerPoint, restrinja sua fala a 20 minutos e utilize uma fonte de tamanho 30 na sua apresentação (para mantê-la simples). O objetivo desse tipo de apresentação não é voltar para casa com um cheque na mão, disse, e sim “não ser descartado”.

Mergulho na Mente do Jovem Empreendedor

Transcrição do post de Alexandre Silva do Blog Gravata Solta

Estava lendo uma matéria na revista época Negócios onde se discutia sobre o “Mergulho na Mente do Jovem Empreendedor”, nesta matéria tiveram dois pontos que me chamaram a atenção:

Estes jovens não focam em dinheiro,
Eles focam no negócio e por um mundo melhor, dinheiro acaba sendo consequência.

Durante a minha carreira profissional tive a oportunidade de conhecer vários empreendedores e dava para notar que eles pensam exatamente desta maneira.

Tive a oportunidade de conhecer a alguns anos atrás o Alexandre, proprietário da Chocolataria Cacau Show, e o mesmo me disse que começou a sua empresa com apenas US$ 500,00, e hoje conta com mais de 530 unidades franqueadas distribuídads em 350 municípios, tornando-se uma das maiores rede de lojas de chocolate do mundo e faturando anualmente mais de 100 milhões de reais. Provavelmente quando ele iniciou o seu projeto ele não tinha como objetivo ter um faturamento de 100 milhões e sim ser reconhecido como o proprietário da maior rede de franquias do mundo. (Assim acredito)

Poderia aqui relatar vários empreendedores e eles não estão só em chocolatarias, confeitarias e restaurantes, conheço também muitos empreendedores corporativos, eles seguem este mesmo modelo mental, ou seja, focam em resultados e em pessoas e desta forma vão ganhando o reconhecimento das empresas e atingem posições elevadas dentro das cias.

Para mim está comprovado que o caminho para o sucesso é fazer o que se gosta e juntamente a isto melhorar a vida das pessoas que trabalham com você. Esta receita pode ser que não lhe traga rapidamente dinheiro, poder e fama, mas certamente lhe trará uma construção sólida para o sucesso.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Histórias de empreendedores

A Facultad de Ciencias Económicas da Universidad de Palermo e a y Fox Factory disponibiliza uma interessante e divertida série de vídeos sobre empreendedores (em espanhol). O site pode ser visto aqui.

Abaixo a história de Matt Groening (criador dos Simpsons).

Preço x Margem de lucro

Mais importante que estabelecer um preço baixo é oferecer aos seus clientes a sensação de que eles acertaram ao optar por seu produto/serviço. Isso gera relacionamentos duradouros. Pensando nisso Joseph Benoit, da revista americana Entrepreneur publicou uma matéria com dicas sobre a arte de equilibrar preço justo e margem de lucro.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Ernest Shackleton

Alguns líderes, principalmente os que pensam na sustentabilidade de seus empreendimentos e reconhecem que o sucesso é na maior parte dos casos objeto de trabalho em equipe, praticam liderança da seguinte forma:

“Quando algo dá errado a falha é minha, quando algo dá certo o sucesso é nosso”

Essa forma de encarar a vida demanda muita maturidade e exige ser um bom ouvinte e um bom seguidor, aprender a servir e atender e não raro algo polêmico: Atrair talentos melhores que você.

Tive a oportunidade de assistir um documentário belíssimo sobre Ernest Shackleton - explorador anglo-irlandês, lembrado principalmente por ter comandado a expedição à Antártica, na embarcação Endurance. De 1914 a 1916, Shackleton e sua tripulação sobreviveram ao naufrágio do Endurance, preso e por fim esmagado pelo gelo da Antártida.

O filme se apresenta como excelente material sobre liderança, responsabilidade, iniciativa e desejo de sobreviver. O trailer pode ser visto abaixo. O documentário na integra (legendado) será exibido em uma das reuniões do Clube em 2010.