Aqui é o ponto de encontro de estudantes e pesquisadores que possuem interesse em startups
sábado, 20 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
“Zach” Zacharakis sintetiza o empreendedorismo
Andrew “Zach” Zacharakis foi um dos professores do programa que participei em Babson nesse ano. Possui uma série de trabalhos sobre empreendedorismo onde foca em especial no processo decisório de capital de risco e estratégias de crescimento empresarial. Por meio de uma parceria com o Prof. Dornellas algumas obras estão disponíveis no Brasil. São elas:
Planos de Negócios que dão Certo: Livro escrito por José Carlos Assis Dornelas, Jeffry A. Timmons, Andrew Zacharakis, Stephen Spinelli
Lançado em 16/10/2007. 208 pág.
Cód 9788535227109 . ISBN 978-85-352-2710-9
Como conseguir investimentos para o seu negócio - Da Idéia a Abertura de Capital: Escrito por Andrew Zacharakis, Jeffry A. Timmons, José Carlos Assis Dornelas e Stephen Spinelli Lançado em 07/2008 . 272 pág. Cód: 9788535230093 . ISBN: 978-85-352-3009-3
No link abaixo está disponível um pequeno vídeo onde "Zach" aborda sete aspectos do empreendedorismo.
http://www.youtube.com/watch?v=vgOpLzQ0QlE
Planos de Negócios que dão Certo: Livro escrito por José Carlos Assis Dornelas, Jeffry A. Timmons, Andrew Zacharakis, Stephen Spinelli
Lançado em 16/10/2007. 208 pág.
Cód 9788535227109 . ISBN 978-85-352-2710-9
Como conseguir investimentos para o seu negócio - Da Idéia a Abertura de Capital: Escrito por Andrew Zacharakis, Jeffry A. Timmons, José Carlos Assis Dornelas e Stephen Spinelli Lançado em 07/2008 . 272 pág. Cód: 9788535230093 . ISBN: 978-85-352-3009-3
No link abaixo está disponível um pequeno vídeo onde "Zach" aborda sete aspectos do empreendedorismo.
http://www.youtube.com/watch?v=vgOpLzQ0QlE
sábado, 6 de dezembro de 2008
Gerações de inovação tecnologica na educação à distância
Resolvi postar um vídeo muito interessante que aborda a evolução educação à distância (EaD ou teleducação) e as respectivas gerações de inovações tecnológicas.
Muitas pessoas pensam que a EaD é recente, mas na verdade não é. Os primeiros relatos da EaD são da Grécia antiga quando a correspondência evoluiu bastante. Mas segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips: "Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston".No decorrer da sua história, a EaD foi recebendo as contribuições de várias tecnlogias até se apresentar no que entendemos hoje como e-learning.
Para diferenciar as coisas podemos definir Educação à distância - EaD como uma prática educativa situada e mediatizada, uma modalidade de fazer educação, e de se democratizar o conhecimento. (PRETI, 1996).
Já o E-learnig é toda iniciativa de formação à distância, em qualquer nível de ensino formal ou informal mediatizada pela Internet. (GUAREZI, 2004).
O video abaixo relata muito bem a evolução, desde a carta até a internet.
Muitas pessoas pensam que a EaD é recente, mas na verdade não é. Os primeiros relatos da EaD são da Grécia antiga quando a correspondência evoluiu bastante. Mas segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips: "Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston".No decorrer da sua história, a EaD foi recebendo as contribuições de várias tecnlogias até se apresentar no que entendemos hoje como e-learning.
Para diferenciar as coisas podemos definir Educação à distância - EaD como uma prática educativa situada e mediatizada, uma modalidade de fazer educação, e de se democratizar o conhecimento. (PRETI, 1996).
Já o E-learnig é toda iniciativa de formação à distância, em qualquer nível de ensino formal ou informal mediatizada pela Internet. (GUAREZI, 2004).
O video abaixo relata muito bem a evolução, desde a carta até a internet.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Propriedade Intelectual no Brasil: contatos úteis
Algumas vezes as pessoas me perguntam quem é o órgão responsável por determinado tipo de criação no Brasil. A lista abaixo, não exaustiva, apresenta alguns tipos de obras e as respectivas repartições públicas competentes pela proteção.
Obras literárias
Biblioteca Nacional:
EDA – Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional
Rua da Imprensa nº 16, 12ºandar - sala 1205
Centro - Rio de Janeiro - RJ - 20.030-120
Tels. 21-2220.0039 e/ou 2262.0017
http://www.bn.br/Script/FbnEda.asp?pStrCodSessao=6C3DB860-4781-4138-AF5E-CF8316B034F4
Obras musicais:
Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Direitos Autorais
Rua do Passeio, 98
Lapa
20021-290 Rio de Janeiro (RJ)
(21) 2221-7382
http://intervox.ufrj.br/musica/regaut.html
e-mail: mailto:musica@acd.ufrj.br
Obras artísticas:
O que pode ser registrado:
Trabalhos de design (jóias, caracteres, logos, etc...), fotografias, aquarelas, gravuras, esculturas, litografias e arte aplicada.
Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. do Ipê, 550
Prédio da Reitoria, sala 723
Ilha do Fundão
21949-970 Rio de Janeiro (RJ)
PH: (21) 2598-1649 / 2280-8693
http://www.eba.ufrj.br/direitosautorais/home.html
Trabalhos Agronômicos, de Arquitetura e de Engenharia
CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
SEPN Quadra 508, Bloco B
Asa Norte
70740-542 Brasilia (DF)
PH: (61) 3348-3705
Fax:(61) 3348-3739
http://www.confea.org.br/
Obras literárias
Biblioteca Nacional:
EDA – Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional
Rua da Imprensa nº 16, 12ºandar - sala 1205
Centro - Rio de Janeiro - RJ - 20.030-120
Tels. 21-2220.0039 e/ou 2262.0017
http://www.bn.br/Script/FbnEda.asp?pStrCodSessao=6C3DB860-4781-4138-AF5E-CF8316B034F4
Obras musicais:
Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Direitos Autorais
Rua do Passeio, 98
Lapa
20021-290 Rio de Janeiro (RJ)
(21) 2221-7382
http://intervox.ufrj.br/musica/regaut.html
e-mail: mailto:musica@acd.ufrj.br
Obras artísticas:
O que pode ser registrado:
Trabalhos de design (jóias, caracteres, logos, etc...), fotografias, aquarelas, gravuras, esculturas, litografias e arte aplicada.
Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. do Ipê, 550
Prédio da Reitoria, sala 723
Ilha do Fundão
21949-970 Rio de Janeiro (RJ)
PH: (21) 2598-1649 / 2280-8693
http://www.eba.ufrj.br/direitosautorais/home.html
Trabalhos Agronômicos, de Arquitetura e de Engenharia
CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
SEPN Quadra 508, Bloco B
Asa Norte
70740-542 Brasilia (DF)
PH: (61) 3348-3705
Fax:(61) 3348-3739
http://www.confea.org.br/
Escritórios de Propriedade Industrial (Patentes) no mundo
WO WIPO http://www.wipo.int
EP (European Patent Office) http://www.european-patent-office.org
AD (Andorra) http://www.ompa.ad
AT (Austria) http://www.patent.bmwa.gv.at/
AU (Australia) http://www.ipaustralia.gov.au/
BE (Belgium) http://www.european-patent-office.org/patlib/country/belgium/
BR (Brazil) http://www.inpi.gov.br
BX (Benelux) http://www.bmb-bbm.org
CA (Canada) http://opic.gc.ca/
CH (Switzerland) http://www.ige.ch
CN (China) http://www.sipo.gov.cn
CU (Cuba) http://www.ceniai.inf.cu/OCPI/
CZ (Czech Republic) http://www.upv.cz
DE (Germany) http://www.deutsches-patentamt.de
DK (Denmark) http//www.dkpto.dk/
EM (OHIM) http://europa.eu.int/agencies/ohim/ohim.htm
ES (Spain) http://www.oepm.es
FI (Finland) http://www.prh.fi
FR (France) http://www.inpi.fr
GB (United Kingdom ) http://www.patent.gov.uk
GE (Georgia) http://www.global-erty.net/saqpatenti
GR (Greece) http://www.european-patent-office.org/patlib/country/greece/index.htm
HR (Croatia) http://pubwww.srce.hr/patent
HU (Hungary) http://www.hpo.hu
IS (Iceland) http://www.els.stjr.is/
ID (Indonesia) http://www.patent.go.id
IT (Italy) http://www.european-patent-office.org/it/
JP (Japan) http://www.jpo-miti.go.jp
KR (Republic of Korea) http://www.kipo.go.kr
LT (Lithuania) http://www.is.lt/vpb/engl
LU (Luxembourg) http://www.etat.lu/EC/
MC (Monaco) http://www.european-patent-office.org/patlib/country/monaco/
MK (Republic of Macedonia) http://www.ippo.gov.mk
MX (Mexico) http://www.impi.gob.mx
MY (Malaysia) http://kpdnhq.gov.my/
NL (Netherlands) http://www.bie.minez.nl
NZ (New Zealand) http://www.iponz.govt.nz
PE (Peru) http://www.indecopi.gob.pe/
PL (Poland) http://saturn.ci.uw.edu.pl/up/
PT (Portugal) http://www.inpi.pt
RO (Romania) http://www.osim.ro
RU (Russia) http://www.rupto.ru
SE (Sweden) http://www.prv.se/eng/
SG (Singapore) http://www.gov.sg/molaw/rtmp/
SI (Slovenia) http://www.sipo.mzt.si/
SK (Slovak Republic) http://www.indprop.gov.sk
TH (Thailand) http://www.dbe.moc.go.th/DIP/eng/index.html
US (United States of America) http://www.uspto.gov/
EP (European Patent Office) http://www.european-patent-office.org
AD (Andorra) http://www.ompa.ad
AT (Austria) http://www.patent.bmwa.gv.at/
AU (Australia) http://www.ipaustralia.gov.au/
BE (Belgium) http://www.european-patent-office.org/patlib/country/belgium/
BR (Brazil) http://www.inpi.gov.br
BX (Benelux) http://www.bmb-bbm.org
CA (Canada) http://opic.gc.ca/
CH (Switzerland) http://www.ige.ch
CN (China) http://www.sipo.gov.cn
CU (Cuba) http://www.ceniai.inf.cu/OCPI/
CZ (Czech Republic) http://www.upv.cz
DE (Germany) http://www.deutsches-patentamt.de
DK (Denmark) http//www.dkpto.dk/
EM (OHIM) http://europa.eu.int/agencies/ohim/ohim.htm
ES (Spain) http://www.oepm.es
FI (Finland) http://www.prh.fi
FR (France) http://www.inpi.fr
GB (United Kingdom ) http://www.patent.gov.uk
GE (Georgia) http://www.global-erty.net/saqpatenti
GR (Greece) http://www.european-patent-office.org/patlib/country/greece/index.htm
HR (Croatia) http://pubwww.srce.hr/patent
HU (Hungary) http://www.hpo.hu
IS (Iceland) http://www.els.stjr.is/
ID (Indonesia) http://www.patent.go.id
IT (Italy) http://www.european-patent-office.org/it/
JP (Japan) http://www.jpo-miti.go.jp
KR (Republic of Korea) http://www.kipo.go.kr
LT (Lithuania) http://www.is.lt/vpb/engl
LU (Luxembourg) http://www.etat.lu/EC/
MC (Monaco) http://www.european-patent-office.org/patlib/country/monaco/
MK (Republic of Macedonia) http://www.ippo.gov.mk
MX (Mexico) http://www.impi.gob.mx
MY (Malaysia) http://kpdnhq.gov.my/
NL (Netherlands) http://www.bie.minez.nl
NZ (New Zealand) http://www.iponz.govt.nz
PE (Peru) http://www.indecopi.gob.pe/
PL (Poland) http://saturn.ci.uw.edu.pl/up/
PT (Portugal) http://www.inpi.pt
RO (Romania) http://www.osim.ro
RU (Russia) http://www.rupto.ru
SE (Sweden) http://www.prv.se/eng/
SG (Singapore) http://www.gov.sg/molaw/rtmp/
SI (Slovenia) http://www.sipo.mzt.si/
SK (Slovak Republic) http://www.indprop.gov.sk
TH (Thailand) http://www.dbe.moc.go.th/DIP/eng/index.html
US (United States of America) http://www.uspto.gov/
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
O mundo é...acidentado
Em abril desse ano saiu uma matéria na Época Necócios que chamou a minha atenção e já faz tempo que eu quero postar.
O pesquisador Richard Florida apresenta um contraponto à idéia que o mundo globalizado é plano... Isso pode parecer óbvio... Mas pense o como o sucesso pessoal de uma pessoa depende do lugar onde ela escolheu morar: é um pico ou um vale?
Em 4 de março de 2008, Richard Florida lançou seu livro Who's Your City? ("Que cidade é a sua? Como a economia criativa está tornando o lugar onde você vive a decisão mais importante da sua vida"), o mundo parece, novamente, acidentado. O professor canadense de 51 anos, famoso por seus textos sobre as "classes criativas", desafia o otimismo de Thomas Friedman em O Mundo É Plano. Propõe, em seu lugar, uma economia global dominada por 40 gigantescas megalópoles, na qual a localização é simplesmente o fato mais relevante da vida pessoal e profissional. "A inovação e os recursos econômicos continuam extremamente concentrados", diz Florida. "É muito melhor para um profissional ambicioso estar em São Paulo ou no Rio de Janeiro, que eu chamo de Riopaulo, do que num lugar desimportante da Europa ou dos Estados Unidos."
Há várias novidades nessa abordagem de Florida. A primeira é que ele reúne uma avalanche de dados para ilustrar a tese de concentração humana, econômica e intelectual em aglomerados de cidades - como Riopaulo -, que ele chama de megarregiões. Essas informações são resumidas em quatro tipos de mapas globais. Eles mostram as maiores aglomerações humanas, os picos de atividade econômica (baseada em luz elétrica, detectada por satélites), as áreas de ocorrência de inovações (com base em patentes) e a concentração de cientistas (veja os mapas no site www.epocanegocios.com.br). Sua conclusão é que as megarregiões concentram 50% da produção humana e 99% das inovações do planeta. E que a globalização está aprofundando, e não reduzindo esse fenômeno.
Um punhado de megacidades concentra boa parte da renda, do talento e da inovação globais.
"A globalização tem dois lados", escreve. "O primeiro e mais óbvio é a dispersão geográfica de funções econômicas de rotina, como a manufatura." Ao mesmo tempo, prossegue, ocorre algo menos estudado, mas igualmente essencial. "Com a globalização, atividades econômicas de alto nível, como inovação, design, finanças e mídia, tendem a se concentrar em um número pequeno de localidades." Florida chama essa convivência de contrários de dialética, um termo quase esquecido do vocabulário marxista. E arremata: "O erro que se comete em relação à globalização é tratá-la como uma espécie de proposição tudo ou nada. Não é o caso", afirma. "A chave está em entender que o mundo é plano e acidentado ao mesmo tempo."
Quando se trata de inovação, a concentração é particularmente dramática (veja quadro acima). Os picos mais altos estão em regiões metropolitanas ao redor de Tóquio, Seul, Nova York e São Francisco. Ou em cidades como Boston, Seatle, Austin, Toronto, Berlim, Paris, Helsinque e Taipé. São Paulo, Buenos Aires e Cidade do México estão na lista, mas perto do final. Essas são áreas, explica Florida, com ecossistemas que incluem universidades de ponta, grandes companhias, mercado de trabalho flexível e investidores que estão afinados com as demandas do mercado de inovação. Os capitalistas de risco, diz ele, têm inclusive uma regra de ouro, que proíbe investir em companhias que estejam a mais de 20 minutos de carro do escritório deles.
A concentração de empresas e pessoas inovadoras, afirma Florida, não é acidental. Ela decorre da lógica econômica. As idéias fluem melhor, são afiadas com mais rapidez e podem ser postas em prática em menos tempo quando os inovadores, os implementadores e os sócios capitalistas estão em contato diariamente, dentro e fora do trabalho. "As pessoas criativas não se juntam nas mesmas cidades apenas porque gostam da companhia umas das outras, embora isso também ocorra", escreve o economista. "Pessoas e empresas criativas formam clusters por causa dos enormes ganhos de produtividade, economia de escala e troca de conhecimento que a densidade acarreta."
Ao telefone, falando de sua casa, o professor da Universidade de Toronto parece ansioso para divulgar suas idéias - e o faz com grande desenvoltura. Florida é uma pessoa pública, um sujeito simpático do tipo que aparece em programas de entrevistas na TV americana. Está acostumado a lidar com a discordância. Seu best-seller The Rise of Creative Class ("A ascensão da classe criativa", ainda não traduzido em português) causou sensação e controvérsia, ao defender que concentrações urbanas que reúnem especialistas em tecnologia, artistas e homossexuais correspondem a um nível mais alto de desenvolvimento econômico. Alguns críticos acharam a coisa toda mal conceituada, mas agora Florida ampliou a idéia para o resto do mundo. "Escolher o lugar onde você vai morar é pelo menos tão importante quanto escolher a universidade que você vai freqüentar ou a pessoa com quem você vai viver", afirma. "Se você mora em São Paulo, pode trabalhar ocasionalmente da praia, mas sua carreira vai ser feita na cidade, onde as outras pessoas e o crescimento estão concentrados."
Em termos pessoais, o mundo acidentado de Florida sugere a necessidade de opções. Pode-se viver em comunidades menores e atrasadas - que ele chama de vales - ou mudar-se para o pico mais próximo. Nos vales está a segurança da vida familar e comunitária, com menor possibilidade de escolha afetiva ou profissional. Nos picos está o glamour da vida globalizada, com viagens e oportunidades existenciais e amorosas. Embora localizados em diferentes países, os picos são intensamente conectados entre si, criando a impressão, entre seus habitantes, de que o mundo todo é uma grande avenida, próspera e dinâmica. Não é. E aí entra a visão sombria do seu mundo acidentado.
Nos vales junta-se uma multidão ressentida, que vive à margem das inovações e dos privilégios da modernidade. "Esse é o grande embate político do nosso tempo, não a religião", diz Florida. Sem condições de participar da parte dinâmica da economia, as pessoas são deixadas para trás e reagem com mobilizações políticas reacionárias, freqüentemente religiosas. O que se pode fazer? Tentar, com políticas públicas, diminuir a crescente concentração geográfica de privilégios. Mas, para isso, seria preciso abandonar a idéia de que o mundo é plano. "Enquanto os políticos repetem que 6 bilhões de nós vão trabalhar de casa, as pessoas excluídas estão ficando com raiva", ele afirma. "Isso pode levar a uma guerra de classes." Os picos contra os vales, quer dizer.
O site de Florida é bem interessante e recomendo a visita à parte dos mapas
O pesquisador Richard Florida apresenta um contraponto à idéia que o mundo globalizado é plano... Isso pode parecer óbvio... Mas pense o como o sucesso pessoal de uma pessoa depende do lugar onde ela escolheu morar: é um pico ou um vale?
Em 4 de março de 2008, Richard Florida lançou seu livro Who's Your City? ("Que cidade é a sua? Como a economia criativa está tornando o lugar onde você vive a decisão mais importante da sua vida"), o mundo parece, novamente, acidentado. O professor canadense de 51 anos, famoso por seus textos sobre as "classes criativas", desafia o otimismo de Thomas Friedman em O Mundo É Plano. Propõe, em seu lugar, uma economia global dominada por 40 gigantescas megalópoles, na qual a localização é simplesmente o fato mais relevante da vida pessoal e profissional. "A inovação e os recursos econômicos continuam extremamente concentrados", diz Florida. "É muito melhor para um profissional ambicioso estar em São Paulo ou no Rio de Janeiro, que eu chamo de Riopaulo, do que num lugar desimportante da Europa ou dos Estados Unidos."
Há várias novidades nessa abordagem de Florida. A primeira é que ele reúne uma avalanche de dados para ilustrar a tese de concentração humana, econômica e intelectual em aglomerados de cidades - como Riopaulo -, que ele chama de megarregiões. Essas informações são resumidas em quatro tipos de mapas globais. Eles mostram as maiores aglomerações humanas, os picos de atividade econômica (baseada em luz elétrica, detectada por satélites), as áreas de ocorrência de inovações (com base em patentes) e a concentração de cientistas (veja os mapas no site www.epocanegocios.com.br). Sua conclusão é que as megarregiões concentram 50% da produção humana e 99% das inovações do planeta. E que a globalização está aprofundando, e não reduzindo esse fenômeno.
Um punhado de megacidades concentra boa parte da renda, do talento e da inovação globais.
"A globalização tem dois lados", escreve. "O primeiro e mais óbvio é a dispersão geográfica de funções econômicas de rotina, como a manufatura." Ao mesmo tempo, prossegue, ocorre algo menos estudado, mas igualmente essencial. "Com a globalização, atividades econômicas de alto nível, como inovação, design, finanças e mídia, tendem a se concentrar em um número pequeno de localidades." Florida chama essa convivência de contrários de dialética, um termo quase esquecido do vocabulário marxista. E arremata: "O erro que se comete em relação à globalização é tratá-la como uma espécie de proposição tudo ou nada. Não é o caso", afirma. "A chave está em entender que o mundo é plano e acidentado ao mesmo tempo."
Quando se trata de inovação, a concentração é particularmente dramática (veja quadro acima). Os picos mais altos estão em regiões metropolitanas ao redor de Tóquio, Seul, Nova York e São Francisco. Ou em cidades como Boston, Seatle, Austin, Toronto, Berlim, Paris, Helsinque e Taipé. São Paulo, Buenos Aires e Cidade do México estão na lista, mas perto do final. Essas são áreas, explica Florida, com ecossistemas que incluem universidades de ponta, grandes companhias, mercado de trabalho flexível e investidores que estão afinados com as demandas do mercado de inovação. Os capitalistas de risco, diz ele, têm inclusive uma regra de ouro, que proíbe investir em companhias que estejam a mais de 20 minutos de carro do escritório deles.
A concentração de empresas e pessoas inovadoras, afirma Florida, não é acidental. Ela decorre da lógica econômica. As idéias fluem melhor, são afiadas com mais rapidez e podem ser postas em prática em menos tempo quando os inovadores, os implementadores e os sócios capitalistas estão em contato diariamente, dentro e fora do trabalho. "As pessoas criativas não se juntam nas mesmas cidades apenas porque gostam da companhia umas das outras, embora isso também ocorra", escreve o economista. "Pessoas e empresas criativas formam clusters por causa dos enormes ganhos de produtividade, economia de escala e troca de conhecimento que a densidade acarreta."
Ao telefone, falando de sua casa, o professor da Universidade de Toronto parece ansioso para divulgar suas idéias - e o faz com grande desenvoltura. Florida é uma pessoa pública, um sujeito simpático do tipo que aparece em programas de entrevistas na TV americana. Está acostumado a lidar com a discordância. Seu best-seller The Rise of Creative Class ("A ascensão da classe criativa", ainda não traduzido em português) causou sensação e controvérsia, ao defender que concentrações urbanas que reúnem especialistas em tecnologia, artistas e homossexuais correspondem a um nível mais alto de desenvolvimento econômico. Alguns críticos acharam a coisa toda mal conceituada, mas agora Florida ampliou a idéia para o resto do mundo. "Escolher o lugar onde você vai morar é pelo menos tão importante quanto escolher a universidade que você vai freqüentar ou a pessoa com quem você vai viver", afirma. "Se você mora em São Paulo, pode trabalhar ocasionalmente da praia, mas sua carreira vai ser feita na cidade, onde as outras pessoas e o crescimento estão concentrados."
Em termos pessoais, o mundo acidentado de Florida sugere a necessidade de opções. Pode-se viver em comunidades menores e atrasadas - que ele chama de vales - ou mudar-se para o pico mais próximo. Nos vales está a segurança da vida familar e comunitária, com menor possibilidade de escolha afetiva ou profissional. Nos picos está o glamour da vida globalizada, com viagens e oportunidades existenciais e amorosas. Embora localizados em diferentes países, os picos são intensamente conectados entre si, criando a impressão, entre seus habitantes, de que o mundo todo é uma grande avenida, próspera e dinâmica. Não é. E aí entra a visão sombria do seu mundo acidentado.
Nos vales junta-se uma multidão ressentida, que vive à margem das inovações e dos privilégios da modernidade. "Esse é o grande embate político do nosso tempo, não a religião", diz Florida. Sem condições de participar da parte dinâmica da economia, as pessoas são deixadas para trás e reagem com mobilizações políticas reacionárias, freqüentemente religiosas. O que se pode fazer? Tentar, com políticas públicas, diminuir a crescente concentração geográfica de privilégios. Mas, para isso, seria preciso abandonar a idéia de que o mundo é plano. "Enquanto os políticos repetem que 6 bilhões de nós vão trabalhar de casa, as pessoas excluídas estão ficando com raiva", ele afirma. "Isso pode levar a uma guerra de classes." Os picos contra os vales, quer dizer.
O site de Florida é bem interessante e recomendo a visita à parte dos mapas
Arizona State University: University as Entrepreneur
Recentemente tive contato com um material da ASU. Ao vê-lo tive a impressão de estar de frente para um grande exemplo de compromisso institucional e assimilação de fato da cultura empreendedora.
Henry Chesbrough e o Open Innovation no Brasil
Gravação das considerações do evento Open Innovation promovido pela Allagi nesse ano. Uma pena que a apresentação da parte da manhã não foi disponibilizada.
Michael Jordan "Failure" Nike Commercial
"I've missed more than 9,000 shots in my career, I've lost almost 300 games. Twenty six times I've been trusted to take the game winning shot and missed. I've failed over and over and over in my life. And that's why I succeed!"
sábado, 29 de novembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
Alunos do MIT conseguem expor vulnerabilidades do "Charlie Card"
Três alunos do MIT foram impedidos de apresentarem um trabalho de disciplina onde os mesmos aplicaram conceitos de engenharia reversa para identificarem vulnerabilidades do "Charlie Card", sistema que armazena os créditos dos usuários da Massachusetts Bay Transportation Authority (MTBA), empresa que administra o sistema de transporte público da Grande Boston. Os três alunos de graduação - Zack Anderson, R.J. Ryan e Alessandro Chiesa - receberam nota máxima por seu trabalho. O truque consistiu em reprogramar os cartões para que eles parecessem conter centenas de vezes mais valor do que deveriam.
O juiz George O'Toole, da Corte Federal de Boston, decidiu que trabalhos acadêmicos não podem constituir violação da lei contra fraude eletrônica. Argumentou que "Precisamos de liberdade acadêmica e capacidade de falar nessas coisas sem temer as conseqüências jurídicas. O mercado das idéias não funciona quando temos liminares sobre os cientistas", disse Carol Rose, diretora-executiva da União Americana das Liberdades Civis em Massachusetts, que participou da defesa dos estudantes.
Interessados: o trabalho está aqui.
O mais interessante é que o gerente-geral da MBTA, Daniel Grabauskas, fez um convite para que os alunos se reunissem com ele para discutir suas descobertas.
Os alunos do MIT são famosos por sua criatividade e senso de humor. Em 11 de setembro de 2006 vejam o que aconteceu no famoso domo.
O juiz George O'Toole, da Corte Federal de Boston, decidiu que trabalhos acadêmicos não podem constituir violação da lei contra fraude eletrônica. Argumentou que "Precisamos de liberdade acadêmica e capacidade de falar nessas coisas sem temer as conseqüências jurídicas. O mercado das idéias não funciona quando temos liminares sobre os cientistas", disse Carol Rose, diretora-executiva da União Americana das Liberdades Civis em Massachusetts, que participou da defesa dos estudantes.
Interessados: o trabalho está aqui.
O mais interessante é que o gerente-geral da MBTA, Daniel Grabauskas, fez um convite para que os alunos se reunissem com ele para discutir suas descobertas.
Os alunos do MIT são famosos por sua criatividade e senso de humor. Em 11 de setembro de 2006 vejam o que aconteceu no famoso domo.
Os 7 segredos do sucesso
A curiosidade é a grande companheira do(a) empreendedor(a). É a sua forma de conhecer os segredos dos negócios. Suas chances de sucesso aumentam com o conhecimento e o sucesso só vem para quem trabalha duro para obtê-lo.
Alguns novos empreendedores acham que devem manter a idéia da empresa em segredo. Nada mais enganoso, porque o segredo não permite a valiosa contribuição de terceiros.
Timmons (1994) aborda o tema, que denomina “Os 7 segredos do sucesso”:
1) Não há segredos. Somente o trabalho duro dará resultados.
2) Tão logo surge um segredo, todos conhecem imediatamente
3) Nada mais importante do que um fluxo de caixa positivo.
4) Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano mas, se você a estimula a ser empreendedor(a), você a alimenta, e a outras, durante toda a vida.
5) Não deixe o caixa ficar negativo.
6) O Empreendedorismo, antes de ser técnico ou financeiro, é, fundamentalmente, um processo humano.
7) A felicidade é um fluxo de caixa positivo.
Fonte: DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados,1999.
Alguns novos empreendedores acham que devem manter a idéia da empresa em segredo. Nada mais enganoso, porque o segredo não permite a valiosa contribuição de terceiros.
Timmons (1994) aborda o tema, que denomina “Os 7 segredos do sucesso”:
1) Não há segredos. Somente o trabalho duro dará resultados.
2) Tão logo surge um segredo, todos conhecem imediatamente
3) Nada mais importante do que um fluxo de caixa positivo.
4) Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano mas, se você a estimula a ser empreendedor(a), você a alimenta, e a outras, durante toda a vida.
5) Não deixe o caixa ficar negativo.
6) O Empreendedorismo, antes de ser técnico ou financeiro, é, fundamentalmente, um processo humano.
7) A felicidade é um fluxo de caixa positivo.
Fonte: DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados,1999.
Babson College
A Babson College é uma escola de negócios localizada em Wellesley, MA, pequena cidade próxima de Boston. É considerada por algumas publicações a principal escola de negócios no mundo com foco em e mpreendedorismo. O lema de Babson resume seu diferencial: “Inovação é nossa tradição”.
Exibir mapa ampliado
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terça-feira, 9 de setembro de 2008
Global Entrepreneurship Week 2008
Entre os dias 17-23 de novembro de 2008 será realizada a Global Entrepreneurship Week.
Classificada como o maior movimento mundial de empreendedorismo, a Semana faz parte da campanha nacional Bota pra Fazer, que acontece durante o ano todo e tem como objetivo despertar a atitude empreendedora que existe em cada pessoa. Afinal, grandes invenções começaram de uma simples idéia.
Além de colocar em prática seus projetos, você e seus amigos têm a oportunidade de ampliar seus conhecimentos. A Semana Global do Empreendedorismo atua como um MOVIMENTO que reúne diversas atividades relacionadas a empreendedorismo, idéias, criatividade, negócios, entre outros temas. Uma novidade que vai interligar pessoas de todos os Estados brasileiros.
E mais: a Semana acontece entre os dias 17 e 23 de novembro no Brasil e em mais de 60 países simultaneamente. O projeto conta ainda com a parceria de várias empresas e organizações que se mobilizaram para transformar teoria em prática.
Tudo é uma questão de ATITUDE! Sua participação fará toda a diferença para o seu futuro e para o desenvolvimento do nosso País.
Classificada como o maior movimento mundial de empreendedorismo, a Semana faz parte da campanha nacional Bota pra Fazer, que acontece durante o ano todo e tem como objetivo despertar a atitude empreendedora que existe em cada pessoa. Afinal, grandes invenções começaram de uma simples idéia.
Além de colocar em prática seus projetos, você e seus amigos têm a oportunidade de ampliar seus conhecimentos. A Semana Global do Empreendedorismo atua como um MOVIMENTO que reúne diversas atividades relacionadas a empreendedorismo, idéias, criatividade, negócios, entre outros temas. Uma novidade que vai interligar pessoas de todos os Estados brasileiros.
E mais: a Semana acontece entre os dias 17 e 23 de novembro no Brasil e em mais de 60 países simultaneamente. O projeto conta ainda com a parceria de várias empresas e organizações que se mobilizaram para transformar teoria em prática.
Tudo é uma questão de ATITUDE! Sua participação fará toda a diferença para o seu futuro e para o desenvolvimento do nosso País.
sábado, 6 de setembro de 2008
Ultima manhã em Babson
Oi pessoal.
Hoje e o meu ultimo dia em Babson. Foram duas semanas muito interessantes e espero voltar aqui novamente.
Estou indo para Boston onde ficarei no Abercrombie's Farrington Inn um hostel bem baratinho (cerca de US$ 30,00/dia). A vantagem e que ele fica perto do MIT e do Logan Airport.
Para ajudar algum interessado em se hospedar nesse local, encaminho o mapa da Boston South Station para o hostel. Para enxergar o trajeto basta clicar View Larger Map.
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Abraco
Hoje e o meu ultimo dia em Babson. Foram duas semanas muito interessantes e espero voltar aqui novamente.
Estou indo para Boston onde ficarei no Abercrombie's Farrington Inn um hostel bem baratinho (cerca de US$ 30,00/dia). A vantagem e que ele fica perto do MIT e do Logan Airport.
Para ajudar algum interessado em se hospedar nesse local, encaminho o mapa da Boston South Station para o hostel. Para enxergar o trajeto basta clicar View Larger Map.
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Abraco
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Marketing para empreendedores - Prof. Bob Caspe
Marketing is process to buying customers...
Hoje estamos tendo uma aula excelente ministrada pelo Prof. Bob Caspe. Bob atuou como CEO em diversas pequenas e médias empresas em áreas como equipamentos médicos, machine vision (ou Sistemas de visão), artes gráficas, fotojornalismo e eletrônicos. Essas empresas foram desenvolvidas e se desenvolveram sob a liderança de Bob que possui formação em engenharia elétrica mas possui background em software e hardware design. Após a sua aposentadoria (voluntária) ele resolveu lecionar em Babson onde é responsável pela disciplina "Entrepreneurial Marketing" para a graduação. Dessa vez estamos tendo a oportunidade de conhecer alguns conceitos de marketing para empreendedores. Além de ser apreciador do Marketing Direto o cara é fissurado por audiovisual. Sua explicação "Faça porque isso pode auxiliar a reter a atenção do investidor e do consumidor". De fato concordo com ele. Hoje a produção de um vídeo é muito mais simples que há 10 anos atrás. Várias cidades no interior de São Paulo possuem Tv's comunitárias ou educativas.
Bob nos mostrou que nos EUA o custo de produzir e veicular um comercial na TV caiu muito. Veja só. O site http://www.spotrunner.com/ oferece propagandas prontas onde se pode fazer pequenas customizações por meio da inserção de imagens com informações pessoais e logos. Um comercial pronto para uma televisão local pode ser comprado por US$ 499,00! Não acredita? clique para ver as opções de comerciais associados a "pizza" aqui. Segundo ele é possível comprar espaços nas tvs locais por até US$ 1,00 o minuto.
Em sua disciplina Bob apresenta encoraja seus alunos a trabalharem com o audiovisual. Um exemplo é o do produto Chews Better - Orange Citrus cujo vídeo está abaixo.
O caso do "Sabra Guerrilla" é uma outra experiência interessante dos alunos de Babson. Trata-se de um projeto de fornecer um prato típico israelense (hummus) pronto para consumir.
Qual é o maior problema para um aspirante a empreendedor? Resposta: o medo. Que medo? O de não dar certo.
Pessoalmente penso que nem sempre é bom irmos pelo ímpeto, mas não discordo que estar em movimento, estar produzindo é melhor do que não fazer nada pensando no potencial fracasso.É de fato uma questão de princípios, de querer fazer mais da própria vida, de querer explorar as possibilidades. Toda a vivência traz uma oportunidade de aprendizado. A questão é saber o quanto esse aprendizado pode ser essencial para a nossa sobrevivência e prosperidade.
Pessoas que falham nos negócios ou em um emprego por terem sido ousadas trazem não só o fracasso. Podem carregar consigo uma experiência de luta e de superação.
Nessa hora Bob nos passa um filme de 10'' onde aparece o ex-presidente Franklin D. Roosevelt declamando a memorável frase “Only Thing We Have to Fear Is Fear Itself”. Apesar de me lembrar do contexto que ele soltou essa partícula de sabedoria, e de saber da gravidade do momento, a primeira coisa que me veio a cabeça foi o quadro "Great Moments in Presidential Speeches" do David Letterman. Para quem ainda não teve a oportunidade de assistir o Late Show, o apresentador celebra as cristalinas intervenções verbais do presidente Bush (filho).
O Jô Soares copiou bem esse programa mas poderia ter tropicalizado esse quadro usando como protagonista o "companheiro".
Qual é o segundo maior problema?
Resposta: quem comprará o seu produto ou serviço?
Hoje estamos tendo uma aula excelente ministrada pelo Prof. Bob Caspe. Bob atuou como CEO em diversas pequenas e médias empresas em áreas como equipamentos médicos, machine vision (ou Sistemas de visão), artes gráficas, fotojornalismo e eletrônicos. Essas empresas foram desenvolvidas e se desenvolveram sob a liderança de Bob que possui formação em engenharia elétrica mas possui background em software e hardware design. Após a sua aposentadoria (voluntária) ele resolveu lecionar em Babson onde é responsável pela disciplina "Entrepreneurial Marketing" para a graduação. Dessa vez estamos tendo a oportunidade de conhecer alguns conceitos de marketing para empreendedores. Além de ser apreciador do Marketing Direto o cara é fissurado por audiovisual. Sua explicação "Faça porque isso pode auxiliar a reter a atenção do investidor e do consumidor". De fato concordo com ele. Hoje a produção de um vídeo é muito mais simples que há 10 anos atrás. Várias cidades no interior de São Paulo possuem Tv's comunitárias ou educativas.
Bob nos mostrou que nos EUA o custo de produzir e veicular um comercial na TV caiu muito. Veja só. O site http://www.spotrunner.com/ oferece propagandas prontas onde se pode fazer pequenas customizações por meio da inserção de imagens com informações pessoais e logos. Um comercial pronto para uma televisão local pode ser comprado por US$ 499,00! Não acredita? clique para ver as opções de comerciais associados a "pizza" aqui. Segundo ele é possível comprar espaços nas tvs locais por até US$ 1,00 o minuto.
Em sua disciplina Bob apresenta encoraja seus alunos a trabalharem com o audiovisual. Um exemplo é o do produto Chews Better - Orange Citrus cujo vídeo está abaixo.
O caso do "Sabra Guerrilla" é uma outra experiência interessante dos alunos de Babson. Trata-se de um projeto de fornecer um prato típico israelense (hummus) pronto para consumir.
Qual é o maior problema para um aspirante a empreendedor? Resposta: o medo. Que medo? O de não dar certo.
Pessoalmente penso que nem sempre é bom irmos pelo ímpeto, mas não discordo que estar em movimento, estar produzindo é melhor do que não fazer nada pensando no potencial fracasso.É de fato uma questão de princípios, de querer fazer mais da própria vida, de querer explorar as possibilidades. Toda a vivência traz uma oportunidade de aprendizado. A questão é saber o quanto esse aprendizado pode ser essencial para a nossa sobrevivência e prosperidade.
Pessoas que falham nos negócios ou em um emprego por terem sido ousadas trazem não só o fracasso. Podem carregar consigo uma experiência de luta e de superação.
Nessa hora Bob nos passa um filme de 10'' onde aparece o ex-presidente Franklin D. Roosevelt declamando a memorável frase “Only Thing We Have to Fear Is Fear Itself”. Apesar de me lembrar do contexto que ele soltou essa partícula de sabedoria, e de saber da gravidade do momento, a primeira coisa que me veio a cabeça foi o quadro "Great Moments in Presidential Speeches" do David Letterman. Para quem ainda não teve a oportunidade de assistir o Late Show, o apresentador celebra as cristalinas intervenções verbais do presidente Bush (filho).
O Jô Soares copiou bem esse programa mas poderia ter tropicalizado esse quadro usando como protagonista o "companheiro".
Qual é o segundo maior problema?
Resposta: quem comprará o seu produto ou serviço?
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Aula: Prof. Frederic Chartier
Hoje as aulas começaram à tarde em função do Larbor Day aqui nos EUA. Dessa forma, as aulas começaram às 13:00h. Foi uma manhã bem tranquila após minha visita à New York ontem. Aproveitei para lavar a roupa e por algumas leituras em dia.
Em sua aula o Prof. Chartier abordou aspectos relacionados ao Empreendedorismo em um ambiente gobalizado. Entre esses aspectos ele começou relacionando alguns riscos como os culturais, econômicos, industriais e de mercado. Foram discutidos alguns aspectos relacionados à aspectos populacionais e demográficos de países como Brasil, China e Russia. Foi interessante observar que as características macro de um país estrangeiro podem de fato oferecer algum indicador de que tipos de demandas esse país pode apresentar enquanto mercado consumidor. O texto discutido foi o Strategies That Fit Emerging Markets da Harvard Business Review de junho de 2005.
Por outro lado esses indicadores apresentam limitações como falta de detalhamento sobre o sistema social e político (como os poderes estão distribuidos entre o governo central, os estados e o municípios? As leis protegem efetivamente os negócios?); Abertura para investimentos (existem restríções do governo para investimentos estrangeiros? Quais são os procedimentos para o lançamento de novos negócios? Existem restrições para "repatriação" dos lucros?); Mercado para os produtos (é possível obter dados confiáveis sobre as preferencias dos consumidores? Existe uma rede de fornecedores? A infraestrutura de logística é razoável?; Mercado de Trabalho (existe mão de obra qualificada? existe uma perspectiva de fornecimento de mão-de-obra? qual é o custo?) e Mercado de Capitais (os bancos são ageis? os indicadores gerados pelas empresas são confiáveis?)
Como problemas apontados para a atração de investimentos no Brasil foram apresentados problemas bem conhecidos por nós brasileiros: extensão territorial, gargalos logísticos, focos de corrupção e burocracia.
Para saber mais: Veja a definição de Risco Político na Wikipedia
Na segunda parte da aula foram apontadas as fontes de risco de . Uma boa literatura para esse assunto é o artigo How is foreign exchange risk managed? An empirical study applied to two Swiss Companies .
De princípio foi necessário pesquisar um pouco para compreender alguns conceitos simples. Um desses conceitos foi a fórmula de Taxa de juro a prazo (forward interest rate), essa expressão, traduzida para o português como taxa de juro a termo, taxa de juro forward ou taxa forward, (forward rate) é uma taxa de juro fixada no presente para um empréstimo a concretizar numa determinada data futura. A fórmula é explicada abaixo.
F=(home/foreing)t=S(home/foreign)*[(1+rh)^t/(1+rf)^rt
F(MXN/USD)=10.50 x (1.075)^1/12 / (1.055)^1/12 = 1048
Para entender outros aspectos tive que recorrer ao Google onde tive a oportunidade de ler o material do Prof. José Alfredo A. Leite, que leciona a disciplina Comércio e Finanças Internacionais, FORWARD RATE AGREEMENT. Uma calculadora realizar esse tipo de cálculo está em http://www.montegodata.co.uk/Consult/FX/fxforward.htm
Em sua aula o Prof. Chartier abordou aspectos relacionados ao Empreendedorismo em um ambiente gobalizado. Entre esses aspectos ele começou relacionando alguns riscos como os culturais, econômicos, industriais e de mercado. Foram discutidos alguns aspectos relacionados à aspectos populacionais e demográficos de países como Brasil, China e Russia. Foi interessante observar que as características macro de um país estrangeiro podem de fato oferecer algum indicador de que tipos de demandas esse país pode apresentar enquanto mercado consumidor. O texto discutido foi o Strategies That Fit Emerging Markets da Harvard Business Review de junho de 2005.
Por outro lado esses indicadores apresentam limitações como falta de detalhamento sobre o sistema social e político (como os poderes estão distribuidos entre o governo central, os estados e o municípios? As leis protegem efetivamente os negócios?); Abertura para investimentos (existem restríções do governo para investimentos estrangeiros? Quais são os procedimentos para o lançamento de novos negócios? Existem restrições para "repatriação" dos lucros?); Mercado para os produtos (é possível obter dados confiáveis sobre as preferencias dos consumidores? Existe uma rede de fornecedores? A infraestrutura de logística é razoável?; Mercado de Trabalho (existe mão de obra qualificada? existe uma perspectiva de fornecimento de mão-de-obra? qual é o custo?) e Mercado de Capitais (os bancos são ageis? os indicadores gerados pelas empresas são confiáveis?)
Como problemas apontados para a atração de investimentos no Brasil foram apresentados problemas bem conhecidos por nós brasileiros: extensão territorial, gargalos logísticos, focos de corrupção e burocracia.
Para saber mais: Veja a definição de Risco Político na Wikipedia
Na segunda parte da aula foram apontadas as fontes de risco de . Uma boa literatura para esse assunto é o artigo How is foreign exchange risk managed? An empirical study applied to two Swiss Companies .
De princípio foi necessário pesquisar um pouco para compreender alguns conceitos simples. Um desses conceitos foi a fórmula de Taxa de juro a prazo (forward interest rate), essa expressão, traduzida para o português como taxa de juro a termo, taxa de juro forward ou taxa forward, (forward rate) é uma taxa de juro fixada no presente para um empréstimo a concretizar numa determinada data futura. A fórmula é explicada abaixo.
F=(home/foreing)t=S(home/foreign)*[(1+rh)^t/(1+rf)^rt
F(MXN/USD)=10.50 x (1.075)^1/12 / (1.055)^1/12 = 1048
Para entender outros aspectos tive que recorrer ao Google onde tive a oportunidade de ler o material do Prof. José Alfredo A. Leite, que leciona a disciplina Comércio e Finanças Internacionais, FORWARD RATE AGREEMENT. Uma calculadora realizar esse tipo de cálculo está em http://www.montegodata.co.uk/Consult/FX/fxforward.htm
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Negociação: Profa. Anne Donellon
Hoje tivemos a oportunidade de discutir dois casos propostos pelo Program on Negotiation Clearinghouse da Harvard Law School. Os casos selecionados pela Profa. Anne Donnellon foram Parker-Gibson e Sally Soprano.
Convém destacar que a Profa. Anne Donnellon é autora de vários livros como o Liderança de Equipes disponível em português pela editora Campus. Ela trabalha ainda com empreendedorismo feminino.
Um dos pontos que me chamou atenção foram os termos BATNA abreviação da expressão "Best alternative to a negotiated agreement" (Melhor Alternativa ao Acordo Negociado) e ZOPA-”Zone of Possible Agreement” (Zona de Acordo Potencial).
O artigo "Uma análise da negociação de uma perspectiva tecnológica", dos professores Melise Maria Veiga de Paula e Jano Moreira de Souza, apresenta uma interessante abordagem sobre o tema.
Convém destacar que a Profa. Anne Donnellon é autora de vários livros como o Liderança de Equipes disponível em português pela editora Campus. Ela trabalha ainda com empreendedorismo feminino.
Um dos pontos que me chamou atenção foram os termos BATNA abreviação da expressão "Best alternative to a negotiated agreement" (Melhor Alternativa ao Acordo Negociado) e ZOPA-”Zone of Possible Agreement” (Zona de Acordo Potencial).
O artigo "Uma análise da negociação de uma perspectiva tecnológica", dos professores Melise Maria Veiga de Paula e Jano Moreira de Souza, apresenta uma interessante abordagem sobre o tema.
Frases Interessantes
The entrepreneur is essentially a visualizer and an actualizer. He can visualize something, and when visualizes it he sees exactly how to make it happen. Robert L Schwartz
An Englishman is a person who does things because they have been done before. An American is a person who does things because they haven't been done before. Mark Twain
An Englishman is a person who does things because they have been done before. An American is a person who does things because they haven't been done before. Mark Twain
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Aula Zach Zacharakis
Mais um dia de aula. Dessa vez foram abordados aspectos relativos ao Plano de Negócios e quem ministrou a aula foi o Professor Zach Zacharakis. Um pedaço da aula encaminho abaixo. Nele o Tiago, aluno da POLI-USP, está botando para quebrar vendendo o peixe dele...
Apresentações na aula do Prof. Mike Gordon.
Ontem, terça-feira dia 26/08 foi um dia muito interessante onde tivemos aula com o Prof. Mike Gordon, sujeito com uma história muito bacana sobre empreendedorismo onde ele e seu antigo sócio quebram o cofrinho em criam a Plastechnology. Quem tiver interesse em acessar o caso basta baixar aqui. Quem tiver curiosidade de saber o que aconteceu com a Plastechnology é só me mandar um Post.
Na parte da tarde ele nos fez uma indagação: Quem matou a Polaroid? Esse vídeo começa com o Tom (estudante inglês de administração) fazendo a apresentação do trabalho feito em grupo sobre uma teórica nova visão para a Polaroid.
Para motivar os alunos para suas respetivas apresentações o Prof. Mike Gordon não poderia usar uma trilha sonora mais apropriada.
Na parte da tarde ele nos fez uma indagação: Quem matou a Polaroid? Esse vídeo começa com o Tom (estudante inglês de administração) fazendo a apresentação do trabalho feito em grupo sobre uma teórica nova visão para a Polaroid.
Para motivar os alunos para suas respetivas apresentações o Prof. Mike Gordon não poderia usar uma trilha sonora mais apropriada.
Uma aula na Babson
Ao fim da aula fui à bookstore do campus pois estou "namorando" alguns livros. Ao retornar para o Conference Center, local onde estou hospedado, acabei dando uma passada para conhecer a biblioteca. A estrutura da é muito moderna, como todos os prédios do campus a arquitetura chama a atenção. Na frente do edifício existem algumas bandeiras que representam a condição global da escola. Como não existem muitos mastros eles fazem um rodízio.
Dentro da biblioteca vi uma plaquinha com a inscrição: Curriculum Innovation and Technology Group (CITG) , fui lá conferir.
Trata-se de uma estrutura de suporte às atividades de ensino onde são produzidos os conteúdos digitais para cursos presenciais e à distância como é o caso do programa de MBA Fast-Track.
Um assunto que não comentei ainda é em relação ao campus, que é muito bonito e conservado, em função das contantes atividades de conservação. O gramado então é impecável assim como o asfalto. Uma visão geral pode ser obtida no mapa.
Embora o campus apresente uma modernidade impressionante, a Babson College não é uma escola tão nova.
As aulas na maior parte dos dias serão no prédio conhecido como "Olin Hall" mas ontem tivemos uma atividade no "Maylor Hall". Como estamos hospedados no Babson Conference Center. Nesse mesmo prédio é oferecido um programa de Educação Executiva, o Babson School of Executive Education.
Entre os programas os programas de pós-graduação oferecidos podemos citar o Babson's One-Year MBA Program e o Babson's Two-Year MBA Program. Por acaso o programa que estou participando está coincindido com a recepção dos novos calouros da graduação.
Dentro da biblioteca vi uma plaquinha com a inscrição: Curriculum Innovation and Technology Group (CITG) , fui lá conferir.
Trata-se de uma estrutura de suporte às atividades de ensino onde são produzidos os conteúdos digitais para cursos presenciais e à distância como é o caso do programa de MBA Fast-Track.
Um assunto que não comentei ainda é em relação ao campus, que é muito bonito e conservado, em função das contantes atividades de conservação. O gramado então é impecável assim como o asfalto. Uma visão geral pode ser obtida no mapa.
Embora o campus apresente uma modernidade impressionante, a Babson College não é uma escola tão nova.
As aulas na maior parte dos dias serão no prédio conhecido como "Olin Hall" mas ontem tivemos uma atividade no "Maylor Hall". Como estamos hospedados no Babson Conference Center. Nesse mesmo prédio é oferecido um programa de Educação Executiva, o Babson School of Executive Education.
Entre os programas os programas de pós-graduação oferecidos podemos citar o Babson's One-Year MBA Program e o Babson's Two-Year MBA Program. Por acaso o programa que estou participando está coincindido com a recepção dos novos calouros da graduação.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Treinamento na Babson College
Bom pessoas essa é a minha segunda postagem. Nesse momento estou escrevendo do Babson Executive Center, em função da minha participação, na condição de aluno, do International Business Seminar, evento patrocinado pelo Banco Santander e que conta com a participação de jovens estudantes, profissionais e empreendedores de países como Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Espanha, Inglaterra, México, Peru, Portugal e Russia. Trata-se de um grupo bem heterogêneo mas altamentte interativo e motivado com o tema. Tivemos hoje atividades como o café de boas vindas (perfeito por sinal), um tour no campus, a apresentação do histórico do programa, conteúdo e da turma, e por fim, a aula Entrepreneurial Mindset. Para saber mais leia o que está no link da Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Entrepreneurial_mindset
Lançamento do blog
Olá pessoas, é lançado o blog "Inovar e Empreender". Nesse veículo pretendo compartilhar algumas vivências e bem como apresentar contribuições para a compreensão do tema por parte dos estudantes universitários dos mais diversos cursos de graduação. Certamente serão postadas oportunidades (como cursos e competições) bem como deixarei as minhas impressões sobre temas e notícias relacionadas que de alguma forma chamam a minha atenção e me trouxeram algum tipo de reflexão.
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