Três alunos do MIT foram impedidos de apresentarem um trabalho de disciplina onde os mesmos aplicaram conceitos de engenharia reversa para identificarem vulnerabilidades do "Charlie Card", sistema que armazena os créditos dos usuários da Massachusetts Bay Transportation Authority (MTBA), empresa que administra o sistema de transporte público da Grande Boston. Os três alunos de graduação - Zack Anderson, R.J. Ryan e Alessandro Chiesa - receberam nota máxima por seu trabalho. O truque consistiu em reprogramar os cartões para que eles parecessem conter centenas de vezes mais valor do que deveriam.
O juiz George O'Toole, da Corte Federal de Boston, decidiu que trabalhos acadêmicos não podem constituir violação da lei contra fraude eletrônica. Argumentou que "Precisamos de liberdade acadêmica e capacidade de falar nessas coisas sem temer as conseqüências jurídicas. O mercado das idéias não funciona quando temos liminares sobre os cientistas", disse Carol Rose, diretora-executiva da União Americana das Liberdades Civis em Massachusetts, que participou da defesa dos estudantes.
Interessados: o trabalho está aqui.
O mais interessante é que o gerente-geral da MBTA, Daniel Grabauskas, fez um convite para que os alunos se reunissem com ele para discutir suas descobertas.
Os alunos do MIT são famosos por sua criatividade e senso de humor. Em 11 de setembro de 2006 vejam o que aconteceu no famoso domo.
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