Contribuição: Prof. Dr. Humberto Francisco Silva Spolador - Departamento de Economia, Administração e Sociologia - ESALQ/USP.
A crise econômica que eclodiu em meados de 2008 foi considerada pelos especialistas a mais grave dos últimos 80 anos, e que marcou o fim de um longo ciclo de crescimento da economia mundial, que teve início em meados da década de 1990.
A crise econômica que eclodiu em meados de 2008 foi considerada pelos especialistas a mais grave dos últimos 80 anos, e que marcou o fim de um longo ciclo de crescimento da economia mundial, que teve início em meados da década de 1990.
Na década de 1980 com os governos de Ronald Reagan, nos Estados Unidos e de Margarete Thatcher, na Grã-Bretanha, iniciou-se um período de desregulamentação e redução da participação do Estado na economia. Na América Latina, mais especificamente na década de 1990, iniciou-se um processo de abertura econômica, privatizações e reformas fiscais. Em ambos os casos, o período e os governos foram associados ao “liberalismo econômico”, embora haja muitas divergências no meio acadêmico sobre tais rótulos e definições.
O vídeo apresentado no blog contrapõe um economista clássico associado ao pensamento liberal, Friedrich August Von Hayek, a outro economista associado a um pensamento que defende a maior participação do Estado na economia, John Maynard Keynes. Durante os anos de prosperidade até a crise de 2008, as idéias associadas ao liberalismo econômico tiveram grande destaque, pois seria uma das bases do crescimento econômico observado; nessa época houve muita crítica às chamadas políticas keynesianas. Para reagir aos efeitos da crise, no entanto, os governos optaram por intervir nas economias, entre outras ações, procurando reduzir os efeitos da recessão através de políticas fiscais expansionistas, como as sugeridas por Keynes em sua obra clássica “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”.
O video pode ser assistido abaixo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário