quarta-feira, 28 de setembro de 2011

The Founder Institute

Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios.

Quando decidiu criar o The Founder Institute, há dois anos, o empreendedor digital americano Adeo Ressi, 51 anos, tinha em mente uma escola diferente do padrão. Para ele, os alunos não precisariam, necessariamente, ter uma ideia brilhante na cabeça. O mais importante seria identificar traços da personalidade que revelassem, no futuro, pessoas capazes de construir e manter negócios digitais de sucesso. Deu certo. Em pouco tempo, o modelo conquistou alunos em 17 cidades do mundo e nada menos que 350 empresas de tecnologia foram fundadas. Outras 30 cidades, incluindo algumas no Brasil, devem abrigar uma unidade até o fim do próximo ano.

Funciona assim: durante quatro meses, os alunos fazem uma aula por semana, somente para aprender o significado de conceitos como liderança e estratégia. Para se inscrever e participar do processo seletivo, o candidato não precisa ter um plano de negócio. Não é exigida nem mesmo uma vaga noção daquilo que se deseja fazer. Segundo os coordenadores, o mais importante é mostrar “espírito empreendedor”, avaliado por meio de um teste elaborado pela instituição.

A taxa de aprovação não é alta: apenas 25% dos candidatos, em média, se mostram aptos. “Nós precisamos descobrir se o candidato tem os traços que podem fazer dele um empreendedor, porque existem coisas que não conseguimos ensinar. Por outro lado, podemos ajudá-lo a explorar o seu potencial ao máximo”, explica Jonathan Greechan, um dos sócios do The Founder Institute.

Graduar-se na instituição pode ser tão complicado quanto entrar na escola. Apenas metade dos estudantes aprovados consegue se formar. Não basta assimilar o conteúdo apresentado e tirar nota dez: é preciso mostrar capacidade de realização. Ou seja, abrir realmente uma empresa, construir, então, um bom plano de negócios e estar em contato permanente com investidores.

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