Por Carolina Dall'Olio, do Jornal da Tarde
SÃO PAULO - Trabalhar em uma pequena empresa requer do profissional um perfil específico. "Quem gosta de processos muito bem definidos e tem como motivação os salários mais altos e pacotes de benefícios dificilmente vai se adaptar", avisa Álvaro Armont, professor de empreendedorismo do Insper.
Mas isso não significa que os micros e pequenos negócios os salários sejam necessariamente baixo e os processos, desorganizados. "A diferença é que esses não são os pontos fortes das empresas desse porte. Na verdade, as principais vantanges que ela oferecem aos funcionários são a possbilidade de participar mais ativamente das propostas, das decisões e, efetivamente, dos resultados."
Para quem está começando a carreira, os negócios de pequeno porte podem funcionar como uma grande escola. "Ao contrário das grandes, as pequenas empresas não são dividas em tantos departamentos. Todo mundo tem contato com todas as etapas da produção e os funcionários conseguem ter uma visão mais ampla do negócio", afirma a consultora de Carreira Adriana Gomes.
Já para os profissionais mais experientes, as pequenas empresas podem ser uma chance de mostrar todo o potencial. "Esses profissionais podem levar consigo sua rede de contatos e terão mais espaço para fazer valer sua experiência", analisa Fernando Montero, diretor da consultoria Human Brasil. "Por não terem tantos colegas compartilhando função semelhante, poderão dar mais visibilidades ao seu trabalho.
Aqui é o ponto de encontro de estudantes e pesquisadores que possuem interesse em startups
terça-feira, 15 de junho de 2010
domingo, 13 de junho de 2010
Um presente para os recém-formados.
Tradução do texto A Gift for Grads: Start-Ups de Thomas L. Friedman por Fernanda Grabauska.
Se você tem um filho ou uma filha que se forma na universidade este ano (nos EUA), você provavelmente me entenderá. Quando encontrar os formandos, é melhor não perguntar:– Ei, o que você vai fazer no próximo ano?Muitos não têm resposta. Não conseguem achar empregos relacionados a suas áreas de atuação. O tema da formatura deste ano é o seguinte: “Não pergunte. Não posso responder”.
Devemos algo melhor para nossos jovens – e a solução não é tão complicada, embora seja incrível o quão pouco é discutida em Washington. Precisamos de três coisas: novas empresas, novas empresas e mais novas empresas.
Bons empregos – em grande quantidade – não vêm do governo. Vêm de pessoas que assumem riscos ao iniciar um negócio – empreendimentos que tornam as vidas das pessoas mais saudáveis, mais produtivas, mais confortáveis ou mais divertidas, com serviços e produtos que possam ser vendidos ao redor do mundo. Não se ser a favor de empregos e contra os negócios.
Infelizmente, as relações atuais entre o governo Obama e as empresas estão tensas. Não estou falando de Wall Street, que merece os açoites de Obama. Mas de pessoas que produzem e vendem coisas. Estou falando de empreendedores e inovadores. Um número surpreendente deles me disse que havia votado em Obama, e agora estão infelizes. Muitas das críticas são injustas. Obama nunca conseguiu o merecido crédito por estabilizar a terrível economia que herdou. E as empresas nunca gostarão de alguém que aumenta o imposto de renda, especialmente para pagar pelo plano de saúde de outras pessoas – mesmo que isso seja o interesse da nação.
Dito isso, acho que parte das reclamações da comunidade empresarial a respeito de Obama tem mérito. Apesar de haver muitas iniciativas de “inovação” em seu governo, não são bem coordenadas nem promovidas por líderes versados. Esse governo está pesadamente preenchido de acadêmicos, advogados e tipos políticos. Não há uma pessoa experiente que já administrou uma grande empresa ou vendeu em escala global um novo produto inovador.E isso explica, parcialmente, por que esse governo tem se interessado em empurrar impostos, gastos sociais e regulações – e não expansão comercial, competitividade e formação de novas companhias. Inovação e competitividade parecem não interessar Obama. Mas essa estratégia poderia ser útil para o seu governo.
O que isso poderia incluir? Perguntei a duas das pessoas mais competentes nesse assunto, Robert Litan, vice-presidente de pesquisa e políticas da Fundação Kauffman, especializada em inovação, e Curtis Carlson, presidente executivo da SRI Internacional, especialista em inovação baseada no Vale do Silício.
Carlson disse que começaria por criar um gabinete para promover inovação e competitividade, para assegurar que os EUA permaneçam como “o novo formador de líderes empresariais no mundo”. A “Secretaria das Novas Companhias” teria entre as atribuições diminuir impostos corporativos em início de negócio, reduzir regulamentos custosos e expandir brechas fiscais para pesquisa e desenvolvimento.
Litan afirmou que grampearia um green card (visto de residência permanente) ao diploma de cada estudante estrangeiro que se formasse em uma universidade americana e pressionaria para um novo visto para empresários (o atual, o EB-5, requer US$ 1 milhão de capital, que poucos empresários estrangeiros têm). Garantiria residência temporária para qualquer estrangeiro que viesse ao país para estabelecer uma companhia e residência permanente se essa empresa gerasse certo nível de novos empregos em tempo integral e lucros. Uma das melhores ações, acrescenta Litan, seria um acordo orçamentário de longo prazo que lidasse com os pagamentos da seguridade social dos baby boomers (nascidos depois da II Guerra Mundial). Provar ao mercado de ações que temos, em termos fiscais, nossa casa em ordem a longo prazo manteria baixos os juros no futuro e, assim, “encorajaria o investimento privado mais do que qualquer corte em impostos”.
Não obstante, eu também cortaria os impostos sobre ganhos de capitais, de 15% para 1%, para qualquer negócio lucrativo. Quero que nossas melhores mentes ganhem muito mais abrindo novas empresas do que indo trabalhar em Wall Street para ganhar muito apostando contra companhias que já existem. Também imporia imposto sobre carbono e o equilibraria com um corte nos tributos em folhas de pagamento e taxas corporativas. Vamos taxar o que não queremos e encorajar o que queremos.
– Por sorte, este é o melhor tempo para inovação – disse Carlson, por três razões:Primeiro, embora a competição seja cada vez mais intensa, nossa economia abre enormes novas oportunidades de mercado. Segundo, a maioria das tecnologias – já que são crescentemente baseadas em ideias e bits e não em átomos e músculos – estão melhorando em percentuais exponenciais. Terceiro, essas duas forças – enormes mercados competitivos e veloz mudança tecnológica – estão abrindo uma ótima oportunidade depois da outra. É um tempo de abundância, não de escassez – assumido que fazemos as coisas certas com uma verdadeira estratégia de crescimento nacional. Se não fizermos a coisa certa, rapidamente se tornará um mundo de escassez.
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sexta-feira, 11 de junho de 2010
Empreendedorismo na Harvard Business School
Fonte: Mundo S/A
Processo seletivo que adota a Need-blind admission, pragmatismo na pesquisa, método de ensino por estudo de casos, estudantes brasileiros, aprendizado baseado em problemas, promoção do empreendedorismo e geração de spin-outs. Todos esses temas são cobertos nesse excelente especial do Mundo S/A (Programa do Canal Globo News) que apresenta uma visão geral de umas mais destacadas escolas de negócios do mundo: A Harvard Business School.
Processo seletivo que adota a Need-blind admission, pragmatismo na pesquisa, método de ensino por estudo de casos, estudantes brasileiros, aprendizado baseado em problemas, promoção do empreendedorismo e geração de spin-outs. Todos esses temas são cobertos nesse excelente especial do Mundo S/A (Programa do Canal Globo News) que apresenta uma visão geral de umas mais destacadas escolas de negócios do mundo: A Harvard Business School.
Crise Econômica de 2008: Hayek vs Keynes
Contribuição: Prof. Dr. Humberto Francisco Silva Spolador - Departamento de Economia, Administração e Sociologia - ESALQ/USP.
A crise econômica que eclodiu em meados de 2008 foi considerada pelos especialistas a mais grave dos últimos 80 anos, e que marcou o fim de um longo ciclo de crescimento da economia mundial, que teve início em meados da década de 1990.
A crise econômica que eclodiu em meados de 2008 foi considerada pelos especialistas a mais grave dos últimos 80 anos, e que marcou o fim de um longo ciclo de crescimento da economia mundial, que teve início em meados da década de 1990.
Na década de 1980 com os governos de Ronald Reagan, nos Estados Unidos e de Margarete Thatcher, na Grã-Bretanha, iniciou-se um período de desregulamentação e redução da participação do Estado na economia. Na América Latina, mais especificamente na década de 1990, iniciou-se um processo de abertura econômica, privatizações e reformas fiscais. Em ambos os casos, o período e os governos foram associados ao “liberalismo econômico”, embora haja muitas divergências no meio acadêmico sobre tais rótulos e definições.
O vídeo apresentado no blog contrapõe um economista clássico associado ao pensamento liberal, Friedrich August Von Hayek, a outro economista associado a um pensamento que defende a maior participação do Estado na economia, John Maynard Keynes. Durante os anos de prosperidade até a crise de 2008, as idéias associadas ao liberalismo econômico tiveram grande destaque, pois seria uma das bases do crescimento econômico observado; nessa época houve muita crítica às chamadas políticas keynesianas. Para reagir aos efeitos da crise, no entanto, os governos optaram por intervir nas economias, entre outras ações, procurando reduzir os efeitos da recessão através de políticas fiscais expansionistas, como as sugeridas por Keynes em sua obra clássica “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”.
O video pode ser assistido abaixo:
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